Pergunta:

Resposta da Sú:

Hello, D.! Sempre bom receber suas perguntas, amiga. E essa questão que você traz é super importante. Eu li o artigo que você mencionou e concordo com o que a autora diz, especialmente sobre estarmos cada vez mais individualistas, voltados para nossos próprios interesses, deixando de lado os relacionamentos e o amor ao próximo. Isso não significa, porém, que é errado falar em autoestima ou amor próprio. O problema, na verdade é o significado e a base para nossa autoestima e o lugar que ela ocupa em nossa vida.

O mundo diz que devemos amar a nós mesmos em primeiro lugar porque somos inerentemente bons (ou seja, nascemos bons e temos uma bondade natural dentro de nós). Devemos nos valorizar e impor nossa identidade pelo simples fato de que existimos.

A Bíblia diz que “todos pecaram e não alcançaram o padrão da glória de Deus” (Romanos 3.23, Nova Versão Transformadora). Ou seja, todos nós nascemos bagunçados e precisamos aceitar a graça que Deus oferece por meio de Jesus Cristo. Nossa “autoestima”, portanto, não se baseia em sermos lindas e maravilhosas desde que nascemos (rsrs). Ela se baseia no fato de que Deus nos criou com imenso carinho e cuidado e nos ama tão apaixonadamente a ponto de ter enviado seu Filho para morrer por nós. É nisso que reside nosso valor – no amor de Deus por nós! Na verdade, portanto, podemos aceitar e amar a nós mesmas, porque Deus nos ama.

MAS, a instrução bíblica não fica por aí. Nós somos parte importante da história, mas não somos o centro. A ordem é: “‘Ame o Senhor, seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma, de toa a sua força e de toda a sua mente’ e ‘Ame o seu próximo como a si mesmo’” (Lucas 10.27). Portanto, quando entendemos e aceitamos o amor de Deus por nós, somos levadas a amá-lo com tudo o que temos. E esse amor transborda, naturalmente, para a forma como nos enxergamos e para a forma como enxergamos os outros. Não podemos amar nosso próximo de verdade enquanto não amarmos a nos mesmos, ou seja, enquanto não entendermos o quanto Deus nos ama! Legal isso, não?

Resumindo, não vejo nada de errado em falar de autoestima desde que ela seja entendida nesse contexto que acabei de explicar. E desde que ela não seja o centro de nossos desejos e de nossas buscas. A verdadeira autoestima (aceitar o amor de Deus por nós) volta nossa atenção para os outros, para maneiras práticas de demonstrar o amor de Deus por eles.

E fique tranquila, pois a equipe do blog está trabalhando com muito carinho e dedicação para oferecer novidades em breve 🙂

Até a próxima, amiga!

Kisses,
Su

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