Querida M., você recebeu esse diagnóstico de filofobia de um profissional qualificado (psiquiatra ou psicólogo) ou chegou a essa conclusão por meio de leituras online? Se você ainda não foi diagnosticada por um profissional, saiba que existem várias outras questões que podem parecer filofobia, mas que não são. Meu conselho é que você marque uma consulta com um psiquiatra ou um psicólogo não para se tratar, mas para descrever em detalhes seus pensamentos e sentimentos e receber um diagnóstico mais claro. Esse profissional também poderá ajudá-la a interagir com seus pais.
Depois disso, você tem total liberdade de escolher se deseja tratar essa questão ou não. E, mesmo que você resolva deixar quieto no momento, também tem liberdade de reavaliar sua decisão no futuro. É uma escolha sua.
Quanto a seus pais, minha sugestão é que você escreva uma cartinha para eles. Procure contar de modo simples e objetivo como você se sente e como você gostaria que eles conversassem com você sobre esse assunto. Antes de escrever, fale com Deus e peça ajuda dele para se expressar com clareza. Deus gosta muito de nos dar as palavras certas para dividir com outros o que está me nosso coração. Se você ainda não tem o hábito de conversar pessoalmente com Deus, veja aqui:
http://depapocomasu.blog.br/deus/2018/01/a-coisa-mais-importante-que-voce-precisa-saber/
De qualquer modo, acho muito válido você buscar a ajuda de um terapeuta. Como lhe disse, mesmo que você não queira tratar desse assunto, esse profissional pode ajudá-la a conviver com sua decisão e a explicá-la para outros, a fim de que eles a respeitem. Pense nisso 🙂
E, sempre que quiser conversar, estamos aqui!
Kisses,
Su