Hello, L.! Quanto à máscara, existem algumas coisas que você pode fazer. Primeiro, escolha um tipo que seja eficaz, mas leve e com boa “respirabilidade”. Para caminhar e fazer exercício ao ar livre, eu uso máscara cirúrgica (gosto da marca Phitta), pois não é sufocante e é quase tão eficaz quanto a pff2. Para ambientes onde há mais gente, uso a pff2. Os dois tipos podem ser reutilizados várias vezes. Máscaras de pano muitas vezes são mais sufocantes e protegem menos.
Um treino que você pode fazer em casa é de tolerância/habituação crescente. Coloque a máscara dentro de casa e fique com ela até começar a incomodar. Quando sentir falta de ar e/ou náusea, marque no relógio quanto tempo levou. Remova a máscara. Da próxima, quando sentir o mal-estar, acrescente um minuto, procurando respirar devagar e não concentrar todos os pensamentos nas sensações desagradáveis. Procure voltar sua atenção para outros focos. Repita o exercício algumas vezes por dia. Aos poucos, vá adicionando mais um minuto. Se quiser, experimente fazer o mesmo quando estiver caminhando. Com o tempo, acrescentando um minutinho de cada vez, é possível que você consiga usar a máscara por períodos um pouco mais longos. É um processo demorado, mas pode ser útil.
Além disso, você pode pensar em se exercitar um pouco dentro de casa, pulando corda e fazendo exercícios (tem um zilhão de vídeos para isso online). E, ao sair, procure as ruas mais vazias. Toda cidade tem alguns bairros mais desertos, então vale a pena ver quais são esses locais nos arredores de sua casa (ou talvez você já more em um bairro mais sossegado). Quando estou andando em ruas vazias, carrego a máscara na mão e fico atenta. Coloco a máscara quando alguém se aproxima, não apenas para me proteger, mas para mostrar respeito e consideração pela outra pessoa. Afinal, se cada um de nós pensar nos outros (em vez de pensar apenas em “se cuidar”), todos ficarão mais protegidos.
Por fim, uma vez que você faz acompanhamento psiquiátrico e psicológico, é uma boa ideia conversar com esses profissionais e ver o que eles sugerem. Pode ser o caso de ajustar sua medicação para ansiedade e para refluxo, ou de fazer uma Terapia Cognitivo-Comportamental específica. Busque essa orientação profissional. Ela poderá facilitar esse aspecto da sua vida.
Boa semana, com ajuda de Deus para todos os desafios!
Kisses,
Su