Hello, D.! Só alguns esclarecimentos importantes:
1 – A ideia de que a salvação é para sempre não é exclusividade das igrejas que adotam a teologia reformada. Na verdade, a maioria das igrejas evangélicas tradicionais (batista, metodista, etc.) concorda que, uma vez que Deus nos salva, ele nos mantém salvos. Se a salvação não depende de nós, mas sim, da graça de Deus, então ele é que nos sustenta até o final. Você não precisa acreditar em predestinação para acreditar que, uma vez que a pessoa aceita Cristo, nada pode separá-la do amor de Deus.
2 – O termo “escolhidos” pode dar uma ideia equivocada, como se Deus colocasse os nomes das pessoas num chapéu e fizesse um sorteio para ver quem vai ser salvo, rsrs. Ou como se ele escolhesse por mérito. Nenhuma dessas ideias corresponde à realidade. Uma linha de pensamento é a seguinte:
Deus sempre soube de todas as coisas. Muito antes de criar o mundo, ele examinou todas as possibilidades (por assim dizer) e escolheu criar o mundo em que o maior número de pessoas seriam salvas. Se você dá grande valor ao livre-arbítrio (à liberdade de as pessoas escolherem andar com Deus), pode dizer, então, que Deus criou o mundo em que o maior número possível de pessoas escolheria, livremente, andar com ele. Mas veja que foi Deus que criou esse mundo – portanto, a decisão final ainda é dele, e não nossa. Quer você acredite em predestinação ou não, a iniciativa de nos buscar, nos convidar (ou chamar) e salvar é sempre de Deus. Quando estamos na escravidão do pecado (antes da salvação), somos cegos, sujos, obstinados demais para querer qualquer coisa com Deus. É sempre ele que precisa nos resgatar. Bonito demais isso, não?
Kisses,
Su