Pergunta:

: Olááá Su! Ir ao acampamento foi uma das melhores experiências que já tive. Ainda não consegui parar de pensar naquele lugar. Eu o conhecia desde criança, mas fazia uns 7 anos que não ia lá! Aconteceram muitas coisas: eu segui seu conselho ( e de outras pessoas, admito) e não estudei. Okay, dei uma lidinha na prova do Enem (um dia e meio fiz isso, e um dia e meio não fiz…preferi o último caso kk) Participei de um culto da fogueira pela primeira vez, vi os meninos fazerem serenata para as moças (foi bem engraçado e fofo), elas retribuíram no dia seguinte, mas foi muito tarde e acabei dormindo. Participei de um baile estilo formatura norte-americana dos anos 90. Eu e meu par ( nem sabia até o final do culto se ele poderia ir comigo) fomos coroados rei e rainha do baile! Nunca esperaria por isso. A coroação deu-se por força de aplausos, tinha certeza de que, ao chegar nossas vez, não haveria quase nenhuma palma, estava preparando minha alma para pagar o maior mico de ter ido lá na frente junto com outros casais ( porque a verdade é que eu nem ia, acho que estava na fila do sorvete na hora) quando houve uma chuva de aplausos com assovios. Acho que foi graças aos amigos do rapaz em especial. Sei que é estranho o que vou dizer, mas no dia não me senti merecedora disso. É que havia outras moças muito mais “anos 90” do que eu. Além disso, a colega que eu tinha feito no dia anterior estava me tratando de um jeito ríspido. Não sabia se tinha feito algo que a irritou, na noite anterior, quando falamos nossas visões de mundo sobre as coisas, percebi que pensávamos de jeitos diferentes. Quando não concordei com ela eu disse, porque me sinto falsa ao concordar com a cabeça para as pessoas mas estar pensando algo completamente distinto, ou ainda, só um pouco diferente. Perguntei, na noite em que nos conhecemos, se ela havia me achado… não lembro a palavra que usei…só queria saber se ela tinha entendido meu ponto de vista e que eu não estava afrontando o dela. Ela disse que sim e comentou gostar dessas discussões. Na noite do baile acabei dormindo muito mal por essas duas coisas, além de ter acordado com um barulho de horário de rádio no quarto e ficado com dor de cabeça a manhã toda, até que pude tomar um remédio. Gostei de todas as minhas colegas de quarto. Eram gentis, engraçadas e únicas! Conversei com pessoas mais velhas…tipo, não muuuito mais velhas, pessoas de 24, 18, 30 anos. Gostei muito da perspectiva de mundo delas, e falei dos meus sonhos e pensamentos. É como disse Violet Markey “Estou mudada para sempre”. Gostei muito das pregações, teve uma questão que discordei do pastor. No passado, me sentiria mal por isso, mas agora sei que o que eles falam não é regra. Sei que não afronto a Deus com meu modo de pensar um pouco diferente do dele. Anotei o que foi dito, prestei atenção na conclusão dos meus colegas sobre a mudança de vida que esse retiro trouxe para eles. Mesmo as pessoas que pareciam exteriormente bem, na verdade estavam sofrendo. Espero ter amadurecido um pouco. Acho que não te contei tudo…teve um show de talentos e cantei com as meninas do meu quarto. Ganhamos o “concurso” de quarto mais arrumado todos os dias! Tenho perguntas para fazer, mas deixo pra próxima. Obrigada por ler e pelos seus conselhos, eles foram muito úteis. Também fiz algo que minha mãe me aconselhou: ouvir as histórias dos outros. Estou extasiada. Todo ser humano, com certeza, é muito rico em experiências. Todos têm algo a dizer, algo Belo e as vezes triste a contar. Beijos. P.s.: devo ter errado na escrita em algum lugar…é o poder da empolgação kk. Vi que você deu uma saidinha. Espero que tenha aproveitado muito, você merece relaxar! D.

Resposta da Sú:

Hello, D.! Puxa, fiquei tão super feliz de receber sua mensagem. Muito obrigada por dividir suas experiências de acampamento. Que Deus continue a usá-las para enriquecer sua vida! 🙂
E gostei muito do conselho de sua mãe sobre ouvir as histórias dos outros. Muito sábio!

Aguardo suas perguntas 🙂

 

Kisses,

Su

P.S.: Meu fim de semana mais longo foi ótimo. Grata a Deus por isso!

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Susana Klassen

Susana Klassen

Susana Klassen traduz literatura cristã e escreve textos didáticos e paradidáticos para adolescentes. Leitora ávida de ficção, fã do U2 e mochileira em aventuras com seu marido/melhor amigo, Vander. Crescendo com Deus e com os irmãos na comunidade de Cristo.
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