Graça e Paz, H.! Em resposta a sua pergunta, sim, eu participo de uma igreja. Mas já passei períodos sem ir, por vários motivos. Sei que é plenamente possível mantermos um relacionamento verdadeiro com Deus fora da igreja, mas, posso dizer por experiência própria que nossa caminhada com Cristo é imensamente mais rica e completa com essa dimensão comunitária, em um lugar sério que priorize o estudo da Palavra.
Quanto ao caso do vídeo, parece-me que você fez o que estava ao seu alcance e fez sentido buscar o conselho de uma advogada. Se você pediu sabedoria de Deus, ficou atenta para a voz dele e ficou em paz com sua escolha, pode ser sinal de que você tomou as providências cabíveis. Não há como controlar todos os desdobramentos dessa história, mas tudo o que for possível fazer para restaurar esses adolescentes e para corrigi-los e orientá-los com amor (e não apenas castigá-los) é importante.
Uma coisa que me preocupou em seu relato, porém, foi essa questão do castigo físico (bater na filha com cinto?!). É comum as pessoas não saberem (ou desconsiderarem) que é contra a lei de nosso país e proibido no Estatuto da Criança e do Adolescente esse tipo de castigo físico. Se queremos nos chamar de cristãos e dar bom testemunho para o mundo, uma coisa importante a fazer é obedecer às leis, especialmente quando não são conflitantes com o ensino bíblico.
Veja este link no qual trato desse assunto: https://www.faithgirlz.com.br/estava-eu-lendo-proverbios-e-alguns-versiculos-falam-sobre-a-a-vara-da-disciplina-para-a-correcao-dos-filhos-so-que-existe-a-lei-da-palmada-e-agora-o-que-os-pais-devem-fazer-como-conciliar-o-q/
Quanto a sua irmã e a filha dela, confie que, se você buscar direção de Deus, ele vai continuar lhe mostrando como agir nessas interações tão delicadas. Você tem oportunidade de ser luz de Cristo para elas – e isso é muito bom! Que o Senhor continue abençoando você!
Até a próxima!
Kisses,
Su