Hello, L.! Não só vi o filme como li o livro algumas vezes 🙂
Do ponto de vista bíblico, divórcio só é permitido (mas não incentivado) por causa de 3As: Adultério, Abuso ou Abandono. O caso que aparece em Jane Eyre não se encaixa, de fato, em nenhum desses três itens (não é abuso porque a mulher não o maltrata intencionalmente). Além disso, naquela época (século 19), não era permitido o divórcio nesses casos. A Jane Eyre só se casa com o patrão mais adiante porque a esposa dele comete suicídio.
Doença, seja ela mental ou física, não é justificativa bíblica para divórcio. Sim, é difícil. Sim, parece injusto. Mas casamento é um compromisso para a vida toda. Se o Sr. Rochester fosse um homem temente a Deus (o que ele com certeza não era), ele teria pedido socorro de Deus para lidar com a esposa doente e forças para permanecer sozinha enquanto ela estivesse viva. Essa história é interessante por vários motivos, entre eles porque mostra a seriedade do compromisso de casamento, mesmo que ele traga dificuldades imensas mais adiante.
Outra coisa legal é que ele mostra a firmeza de caráter da Jane, que poderia ter escolhido viver como amante do patrão, mas que tomou a decisão de fazer a coisa certa mesmo quando era o caminho mais doloroso. Bastante coisa pra pensar!
Kisses,
Su