Pergunta:

Resposta da Sú:

Hello, A.! Boa pergunta, amiga! Não sou contra a masturbação como uma parte natural do nosso desenvolvimento sexual e das nossas descobertas do corpo, como algo que acontece de vez em quando. A meu ver, ela se torna uma questão problemática quando vira um hábito e quando começa a ocupar um espaço importante em nossa vida diária e, principalmente, em nossos pensamentos. Uma coisa é se masturbar por curiosidade, para saber qual é a sensação. Outra bem diferente é pensar que você vai morrer (rsrs) se não tiver uma “dose” de prazer sexual (geralmente acompanhado de uma porção de fantasias mentais) todos os dias, ou algo do gênero – geralmente, envolvendo estímulos e fantasias cada vez mais fortes. Percebe a diferença?

Essa é uma área, como tantas outras, em que temos de confiar na provisão e na bondade de Deus. Não precisamos tentar suprir para nós mesmas aquilo que Deus nos dá no tempo e do jeito dele. Além disso, em nossa caminhada com Cristo, somos chamadas a ter uma vida de pensamentos equilibrada, e as coisas que passam em nossa mente são importantes, pois elas vão motivar nossas ações.

Agora, o mais importante nessa história é lembrar que não precisamos (aliás, não devemos) lidar com essas questões sozinhas. Deus quer muito nos ajudar a encontrar o equilíbrio, a vivenciar nosso desenvolvimento sexual e a administrar nossos desejos de modo saudável, sem culpa ou vergonha, mas também sem excessos. Por esse motivo, não gosto de definir um zilhão de regras, tipo “pode / não pode”. Acredito que a Bíblia nos dá princípios que vamos descobrindo como colocar em prática à medida que nos relacionamos de modo bem próximo com Deus, pedindo graça e forças dele para agradá-lo em todas as coisas. A verdadeira intimidade com Deus e a disposição de obedecer ao que ele vai mostrando define o que é uma boa decisão para cada momento e situação da vida!

É isso, amiga. Sempre que quiser trocar uma ideia, passe aqui!

Kisses,
Su