Hello, L.! Talvez eu seja meio suspeita para responder essa pergunta, pois pratico mindfulness há vários anos e sou a favor exatamente do que você falou – de uma adaptação dessa prática de acordo com os fundamentos cristãos.
É bom lembrar que milênios antes de Buda nascer, os autores bíblicos falaram inúmeras vezes sobre a importância de meditar em Deus e em sua palavra (Josué 1.8; salmos 1,27, 39,48,49,63,77,119, etc.).
Aliás, para os cristãos, a “consciência presente” da qual os budistas falam faz muito mais sentido. Não precisamos nos apegar ao passado nem ficar ansiosos com o futuro. Podemos estar presentes neste momento, atentos para as coisas ao nosso redor e receptivos para o que vier a acontecer porque o Deus Todo-poderoso está conosco. Não buscamos foco só para acalmar a mente. Praticamos mindfulness para aquietar nossos pensamentos de modo que Deus possa falar conosco.
Sob essa óptica, avaliando cuidadosamente tudo o que o mindfulness oferece e comparando com a Bíblia, é uma prática que eu recomendo para todos os cristãos que desejam aprofundar sua intimidade com Deus.
E se quiser explorar mais esse assunto, recomendo o seguinte site, ligado à Universidade Federal de São Paulo e que apresenta o mindfulness sem uma bagagem religiosa: https://www.mindfulnessbrasil.com/
Boas meditações!
Kisses,
Su