Hello, L.!
Para começar, luta livre, boxe, MMA e kickboxing (entre outros) não são exatamente artes marciais, mas sim, lutas de combate. O objetivo é acertar (e, em alguns casos, ferir) o oponente. Algumas das artes marciais também priorizam o combate (kung fu, por exemplo). Nesses casos, parece um tanto estranho um cristão treinar para agredir outros, mesmo que por esporte, não é mesmo?
Existem, porém, artes marciais como Tai-Chi e karatê que priorizam outras coisas, como agilidade, equilíbrio e defesa própria. A meu ver, essas se encaixam na categoria de esportes que cristãos podem praticar, desde que a filosofia associada a essas artes marciais não tome o lugar da fé em Cristo. Além disso, é importante cada um entender por que deseja treinar seja lá o que for. É para cuidar do corpo, desenvolver habilidades e, quem sabe, aprender a se defender de agressores (motivos legítimos) ou é para saber agredir outros, se mostrar, se sair bem em uma briga? Como sempre, cada um precisa avaliar seu coração em atitude de oração e pedir direção pessoal de Deus.
E, quanto a namoro entre irmãos adotivos, a essa altura do campeonato você já deve ter percebido que não gosto de categorizar como “é pecado” ou “não é pecado” coisas sobre as quais a Bíblia não fala claramente. Vai depender do tipo de relacionamento que essas duas pessoas tiveram (se cresceram juntas e sempre se consideraram irmãos ou não, por exemplo) e de mais uma porção de coisas. Agora, a Bíblia diz que, se a lei de nosso país não vai contra a lei de Deus, devemos respeitá-la. E, se a lei não permite casamento entre irmãos adotivos e a Bíblia não se pronuncia a esse respeito, então é o caso de respeitar a lei. E, uma vez que namoro é um passo antes do casamento, não faz sentido começar um namoro que pode ser tão cheio de confusão e conflito na família se não há possibilidade de casamento. Acho que é mais uma questão de bom senso do que de pecado ou não. Mas, de novo, precisamos analisar caso a caso, buscando direção de Deus.
Até a próxima!
Kisses,
Su