Pergunta:

Resposta da Sú:

Hello, L.! É uma alegria bem grande saber que você gosta do blog FaithGirlz. Tem uma equipe super dedicada que trabalha para manter esse conteúdo todo. Eu ajudo com a coluna Pergunte à Su e, de vez em quando, com alguns textos. E, como você deve ter visto, agora tenho um novo blog, o De Papo com a Su, que faz companhia para o FaithGirlz: http://depapocomasu.blog.br/

E obrigada por seu interesse pessoal. Respondendo suas perguntas:

Eu nasci em um lar cristão, em família de pastor. Isso não significa, porém, que tive uma infância e adolescência tranquilas. Nosso lar teve abuso emocional e sexual, alcoolismo, pornografia, adultério, divórcios e outras coisas mais. Mas Deus nunca, jamais, deixou de cuidar de nós. Aceitei a Cristo com 5 anos de idade e não consigo imaginar a vida sem ele 🙂

Sou brasileira, mas de origem alemã, com russos e portugueses na mistura, rsrs.

Deus foi mostrando os planos dele para minha vida (tanto em trabalho como em casamento) um pequeno passo de cada vez. Desde o começo da adolescência, meu sonho era ser piloto de avião. Fiz o treinamento necessário, mas, para pagar pelas aulas práticas, comecei a lecionar inglês. Descobri que, apesar de ser apaixonada por voar, gostava mais de dar aulas que de pilotar. Da experiência em sala de aula nasceram os livros didáticos. Descobri que Deus tinha me concedido aptidão para trabalhar com textos. O passo seguinte foi ingressar no universo da tradução, que hoje é minha principal atividade. É um privilégio enorme poder traduzir bons livros cristãos e torná-los acessíveis para um número maior de leitores. Também é muito bom poder usar o conhecimento adquirido nesses livros para conversar com outras pessoas aqui. No meio dessa jornada, houve ocasiões em que não entendi o que estava acontecendo. Agora, vejo que Deus estava conduzindo tudo para o bem e dando uns “empurrões” aqui e ali. Fico imaginando quantas aventuras ele ainda tem reservadas!

E, no meio do caminho, conheci um rapaz muito legal – íntegro, sério e sereno. Fomos amigos durante quase dois anos antes de começarmos a namorar e, pouco a pouco, Deus nos aproximou para que assumíssemos um compromisso pelo resto da vida. Quando nos casamos, nos conhecíamos há quase sete anos. Até hoje ele é meu melhor amigo. Não teve um “momento de revelação” em que Deus colocou um sinal piscando em cima da cabeça do rapaz, dizendo “É esse!”, rsrs. Tanto ele como eu orávamos pedindo direção e, aos poucos, Deus foi esclarecendo as coisas, especialmente por meio de circunstâncias e acontecimentos (mais até do que sentimentos). Acredito que é desse modo que funciona na maior parte dos casos.

E, para sua última pergunta, a resposta é sim – já recebemos uma ou outra mensagem com linguajar bem vulgar. Quando a gente percebe que é uma pergunta séria, mas que a pessoa não encontrou os termos corretos para se expressar, a gente dá uma “limpada” e responde numa boa. Agora, quando dá para ver que é zoeira e esculhambação, a gente apaga e passa pra próxima!

É isso, amiga. Vamos conversando.

Até a próxima!

 

Kisses,

Su