Querida A., imagino sua preocupação. O ideal é que você e seu marido tratem dessa questão juntos. É fundamental que ele use a autoridade dele como pai para estabelecer alguns limites. Meu conselho é que vocês três façam uma reunião de família, num clima tranquilo, mas firme. Conversem com a menina sobre o que está preocupando vocês, pergunte se ela gostaria de compartilhar alguma coisa, digam que estão ali para ouvi-la. Aproveitem, também, para estabelecer algumas regras e limites bem objetivos para ela (horários, uso de internet, amizades, etc.), deixando bem claro que a motivação é o bem-estar dela. Definam juntos, claramente, quais serão as consequências se ela quebrar essas regras. Estabeleçam que privilégios ela perderá ou o que ela terá de fazer se passar dos limites. E, por fim, apliquem essas consequências sempre que necessário. Mesmo que sua enteada fique revoltada com esse sistema, ela precisa de firmeza e de limites neste momento. Deixar que ela faça o que bem entender é a pior coisas que vocês podem fazer nesse momento.

Recomendo, ainda, a leitura do livro As cinco linguagens do amor dos adolescentes (http://www.mundocristao.com.br/produto/71/As-cinco-linguagens-do-amor-dos-adolescentes), que desenvolve melhor os conselhos que lhe passei acima e também fala de como demonstrar amor por seu filho nessa fase da vida. E, se seu marido não quiser ajudar, você pode aplicar algumas dessas ideias por sua própria conta. Procure o diálogo, estabeleça limites, aplique consequências e seja amorosa, mas firme. Não é fácil e, com certeza, não é algo que a gente consiga fazer sem ajuda de Deus. Peça muita sabedoria e clareza dele e confie que ele pode lhe mostrar como abordar sua menina de forma correta.

E, sempre que quiser conversar, estamos aqui.

Kisses,

Su