Pergunta:

Oi, Su! Como você está? Obrigada pela resposta! É sempre bom vir aqui conversar com você! Eu super aceito sua ajuda nessa questão da psicóloga. Eu fico meio preocupada em trocar também porque ela me atende por valor social. Mas acredito que as coisas irão se encaminhar!
Sobre a igreja… eu conversei com minha mãe sobre isso e ela me apoiou, isso pra mim é muito importante. Foi a minha vó que começou a frequentar a igreja, minha mãe nasceu lá e eu sempre fui muito feliz lá também. Por um lado é triste, mas por outro, estou bem animada, próximo domingo vou participar do culto em outra igreja.
Bom, aquilo que eu te contei sobre o rapaz, vai além das paranoias com a minha aparência. Eu quero muito fazer amizade com ele desde o ano passado, que foi quando o conheci e ele falou comigo de uma maneira tão gentil e atenciosa. Lembro que passei as férias inteiras (do início desse ano) esperando o dia de retornar para, quem sabe, conversar um pouco com ele. E me sentindo culpada, como te falei, por ser uma aproximação pra amizade, mas com um interesse. Quando voltei não tive nenhuma oportunidade, ele mudou completamente os horários dele e não estudamos mais nos mesmos horários, eu vejo ele muito pouco. E das vezes que eu o vi nas ultimas semanas, ele sequer me deu um “bom dia” só por educação, sabe? Daí, eu encarei isso como um sinal de que nem devo tentar, porque não é para ser. Eu estava esperando que depois do dia que conversamos e que ele foi atencioso comigo, a gente fosse se tratar como conhecidos. Mas eu sinto que ele não deixa nenhum espaço para uma aproximação. Acho que vou deixar pra lá. O que você acha, Su?
Por fim, tenho refletido e acho que não sou uma boa amiga. Tem uma menina que estudou comigo na escola, e nós brigamos pouco antes de concluir e não nos falamos mais. Anos depois eu resolvi pedir desculpas a ela porque eu que errei na época, e ela não aceitou. No fim do ano passado, ela falou comigo e disse que me perdoava, e passou a agir como se fôssemos BFF, e eu acabei “entrando na onda” por empolgação, até saímos para passear. Mas eu não estou feliz, meu objetivo era pedir perdão, resolver esse mal entendido do passado e não retornar amizade (agora, pelo menos, não mais). Eu até me arrependi muito por ter pedido desculpas, e muito mais por ter voltado a falar com ela, e me sinto culpada porque isso não é legal, só que acho estranhíssimo a maneira como ela age comigo. Ela até queria pegar matérias do meu curso depois que eu disse o que estudava, e essa mistura dos “mundos” da minha vida, não me agradam tanto. Não sei o que fazer, queria me afastar, mas não quero magoá-la, nem ser grosseira. É isso, Su. Obrigada por sempre me ajudar. Bjs! C.

Resposta da Sú:

Hello, C.! Sempre fico feliz de encontrar você por aqui 🙂

Eu entendo a questão de mudar de psicóloga. Às vezes vale a pena tentar mais um pouco. Mas, se realmente você não estiver se sentindo devidamente ouvida/atendida, peça a Deus que mostre outra porta. Aqui está o site do CPPC para você dar uma olhada (https://cppc.org.br/lista-associados). Alguns atendem com valor social, mas não sei dizer quem ou onde.

Quanto ao quase-amigo, em minha opinião é melhor deixar pra lá mesmo. Correr atrás de alguém que não está dando nenhum sinal de interesse é perda de tempo e energia que você pode usar para outras coisas, kkk. Eu sei que não é tão simples assim, mas é melhor do que ficar criando expectativas e alimentando sentimentos sem reciprocidade.

Por fim, quem disse que a gente precisa ser BFF de todo mundo? Você fez muito bem em pedir perdão. Agora, isso não significa que precisa retomar a amizade. Algumas pessoas têm dificuldade com o conceito de limites e, se descuidar, invadem todas as áreas de nossa vida. Afastar-se (talvez aos poucos, tipo, não responder mensagens de imediato, não fazer nem aceitar convites para sair, etc.) não é ser grosseira. É estabelecer esses limites, e pode ser uma forma de evitar outros conflitos no futuro. Talvez em outro momento você queria se aproximar novamente, mas não faça isso por obrigação agora. Essa é minha opinião. Mas, como sempre, continue a conversar com Deus sobre todas as coisas e pedir a orientação clara dele.

E, depois, conte como foi na nova igreja. Estou curiosa para saber 🙂

Até a próxima!

Kisses,

Su

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