Hello, L.! Tudo ok por aqui 🙂
Quanto a essa situação que você apresentou, sou da opinião de que é mais saudável nos desenvolvermos princípios e fundamentos do que passarmos tempo categorizando (ou vendo outros categorizarem) tudo como pecado/não pecado. A vida com Deus é, acima de tudo, relacionamento pessoal e em comunidade, e não um simples conjunto de crenças teológicas e comportamentos aceitáveis ou não. Quando pensamos em nossa caminha cristã como relacionamento, há espaço, liberdade, flexibilidade. O que é permitido para um, talvez não seja adequado para outro. O que é apropriado em determinado lugar e momento, talvez não seja em outro lugar e outro momento. O referencial é o que promove um relacionamento de amor com Deus e o que reflete amor pelos outros. A bebida alcoólica é um bom exemplo. Se uma pessoa vem de um contexto de alcoolismo e/ou tem tendência a essa doença, pode ser mais prudente não beber. Se outra pessoa tem associações positivas de almoço em família com vinho, etc. e sabe beber com moderação, essa pode ser uma forma de comunhão e alegria para ela.
A melhor maneira de estabelecer princípios para nós mesmos (e deixar quieto o que outros acham ou deixam de achar) é dedicar tempo a estudar a Bíblia em profundidade e buscar a Deus continuamente em oração. Claro que podemos (e devemos!) estudar teologia, investigar diversas perspectivas e abordagens e estar abertos para novas ideias. No entanto, a base tem que ser nosso relacionamento com Deus, e não as mil leituras que fazemos e opiniões que ouvimos.
E, quanto a questões de papéis de gênero em vários âmbitos, prefiro a perspectiva igualitarista, pois, a meu ver, é a que corresponde de modo mais próximo àquilo que vejo na Bíblia como um todo (e não em passagens isoladas e sem contexto). Para saber mais, veja este site que eu acho bem legal:
https://www.cbeinternational.org/ (na janela no alto da página, à direita, onde diz Select Language, escolha Portuguese)
Até a próxima!
Kisses,
Su