Hello, L.! As parábolas são narrativas figuradas ou alegóricas que têm o objetivo de transmitir conceitos e valores. Elas não são necessariamente históricas, mas falam de coisas que podem ter acontecido/acontecer. Por exemplo, a parábola do filho pródigo não significa, necessariamente, que existiu um pai com dois filhos, um deles esbanjador. Mas, se você olhar em volta, observará que muitas famílias têm um “filho pródigo” e um “filho certinho”.
É importante ressaltar ainda que existe uma diferença enorme entre mentira e ficção. Essa diferença diz respeito à intenção. Uma mentira é algo não verdadeiro dito com a intenção de enganar a outra pessoa. Uma ficção (na literatura, no teatro, cinema, em narrativas orais como as parábolas, etc.) é algo que todos sabem que não é verdadeiro. Ninguém está sendo enganado.
Quando Jesus contou parábolas, ele sempre deixou bem claro que estava falando de modo parabólico, e não “documentário”. Aliás, em Lucas 13, por exemplo, ele diz que as parábolas são comparações para ajudar as pessoas a entender melhor o reino de Deus (p. ex., Lc 13.18). Ele não dá detalhes, como se fosse uma narrativa real e nem diz que devem ser entendidas dessa forma. Ele quer transmitir princípios.
Quanto ao jejum, a definição do dicionário diz que esse termo se aplica a “abstinência física, moral ou intelectual”. Agora, se alguém quer chamar isto ou aquilo de sacrifício, tudo bem. O importante não é o nome, mas a atitude do coração.
E quem disse que você tem que orar por sua família todos os dias? Deus não vai deixar de cuidar de cada membro só porque você não orou. O poder se encontra em Deus, e não na oração em si. Escolha uma pessoa para orar por dia, se for o caso, ou um dia da semana para orar mais dedicadamente por sua família.
Por fim, em relação a sua mãe, peço a Deus que lhe dê sabedoria e paciência para lidar com ela. Você já sabe quais são minhas sugestões a esse respeito 🙂
Até a próxima!
Kisses,
Su