Hello, J.! Você está muito certa de observar que “vara da correção” é uma expressão que não precisa ser entendida de forma literal como castigo físico. Essa era a disciplina mais comum na época em que a Bíblia foi escrita (milhares de anos atrás) e, portanto, é uma representação da importância da disciplina. Uma vez que o castigo físico é proibido por lei em nosso país, não é uma questão de procurar situações em que ele seja adequado. É questão de entender que ele nunca deve ser aplicado. Como cristãos, somos chamados a obedecer às leis de nosso país o máximo possível, desde que não contrariem a Bíblia. E, como já definimos acima que a Bíblia não impõe o castigo físico como regra ou mandamento, não há motivo para usá-lo.

A meu ver, o castigo físico é associado a várias ideias bastante problemáticas. Aqui estão só três:

1 – Eu sou maior (ou tenho autoridade), então eu posso bater em você.

2 – Quando o diálogo não funciona, ou se não estou a fim de conversar com você, a solução é violência física.

3 – É aceitável um membro da família bater em outro (imagine as implicações disso para a violência entre cônjuges, por exemplo).

Sei que educar filhos não é uma tarefa simples. Também concordo que eles precisam de limites e de disciplina, mas, mesmo que o castigo físico fosse permitido pela lei (graças a Deus não é mais!), não vejo isso como uma opção legítima para instruir os filhos nos caminos de um Deus de graça, misericórdia e bondade. Existem muitas outras opções de disciplina não violenta muito mais eficazes e que não trazem o risco de abuso. Que Deus sempre nos cubra de sabedoria para encontrá-las!

Kisses,

Su