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Nesta reflexão, vamos observar uma atitude de Débora, guerreira, profetiza, corajosa, que teve uma postura muito sábia em meio às guerras que ocorriam em sua época.
Débora, a jovem valente
No tempo de Débora, Israel não tinha reis como as outras nações vizinhas, por isso existiam juízes que lideravam e julgavam as questões do povo. Os israelitas viviam um ciclo assim:
Toda vez que um juiz morria, o povo se afastava de Deus, fazendo o que era mau. Com isso vinha o sofrimento sobre a terra. Então, pediam socorro a Deus, que novamente mandava um juiz para libertá-los das crueldades impostas por outras nações.
Débora foi a primeira e única mulher a se tornar juíza de Israel, antecedida por três juízes. Deus a levantou para libertar o povo israelita que há vinte anos era oprimido pelos cananeus, seus inimigos.
Um dia, ela falou a um líder de guerra, chamado Baraque, que juntasse homens de duas tribos e partisse para o ataque contra os cananeus. Baraque, com medo, lhe disse que, se Débora não o acompanhasse, ele não iria. E o que Débora fez? Aceitou a condição, foi destemida e partiu para a guerra, a qual venceu. No capítulo cinco de Juízes encontramos o hino de vitória dessa batalha, vale a pena conferir!
Agora, vamos estudar um versículo bíblico:
“Ela costumava sentar-se debaixo da Palmeira de Débora, entre Ramá e Betel, na região montanhosa de Efraim, e os israelitas a procuravam para que ela julgasse suas questões.”
Juízes 4.5, NVT
3 lições inspiradoras que aprendemos com Débora:
“… e os israelitas a procuravam para que ela julgasse suas questões.”
1 – Débora era pioneira: Pode ser que você tenha ouvido de algumas pessoas que certas atividades não combinam com a fragilidade de uma menina ou mulher, como determinados esportes e cargos de liderança. Débora, porém, é um exemplo de mulher que mandou muito bem liderando o exército de Israel.
Assim como Débora, que não se sentiu menor pelo fato de ser mulher, não desista de um sonho pelo simples fato de outras pessoas nunca terem tentado. Não tenha medo de ser a primeira a praticar um esporte de que goste, a tocar um instrumento ou a liderar um grupo de estudos, por exemplo.
2 – Débora era corajosa e as pessoas reconheciam essa qualidade nela: Baraque pediu que ela fosse sua companhia na guerra; os israelitas a procuravam para que resolvesse suas questões. Isso quer dizer que Débora era decidida, uma mulher de fé que sabia de seus limites, mas reconhecia o poder de Deus em sua vida. Sua confiança no Senhor era notória.
Isso não quer dizer que ela nunca tenha sentido medo ou ficado insegura, pois o medo é um sentimento natural e até necessário para a sobrevivência. Suas atitudes, porém, eram firmes. Débora engajava-se para atingir seus objetivos, valorizava o potencial que Deus lhe tinha dado e focava-se em superar-se.
Assim como Débora, precisamos dedicar tempo para refletir sobre todos os talentos que Deus nos presenteou e colocar em prática nossa fé.
3 – Débora não tinha medo de falar o que era preciso. Tipo, sabe quando a professora faz uma pergunta e você sabe a resposta, mas fica em silêncio, pois está com vergonha dos outros colegas? Humm… Débora, por seu exemplo, não agiria assim. Ela expressava a opinião que tinha com confiança.
Mas calma, não é para sair falando tudo o que pensa. O bom senso é sempre um bom amigo. Reflita primeiro se sua fala trará contribuição para o momento. Também é importante ter em mente que, se você não estiver com a razão em um debate, mas só reconhecer isso depois de ter falado, aceite o fato como aprendizagem, não como um castigo por ter dado sua opinião. Aprenda com o diálogo, não se considere melhor ou pior do que ninguém, não crie neuras e bola pra frente!
Vamos seguir estudando a Bíblia juntas, conhecendo mais histórias de mulheres inspiradoras!
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