Pergunta:

Resposta da Sú:

Hello, L.! Muito interessantes suas duas perguntas.

Quanto à questão do inferno, a Bíblia deixa claro que será um estado eterno (é para sempre mesmo!). Veja, por exemplo, Mateus 18.8; Mateus 25.41; Judas 1.7, que falam de “fogo eterno”. Assim como todos que aceitaram o presente de Cristo vão passar a eternidade com Deus, todos que rejeitaram esse presente vão passar a eternidade longe de Deus. Juntando tudo o que Bíblia diz sobre essas pessoas que rejeitaram a salvação, ficamos com a nítida impressão de que elas jamais vão verdadeiramente se arrepender e querer Cristo quando estiverem no inferno, pois quem dá o arrependimento verdadeiro é Deus, e ele não estará presente ali. Quanto ao tipo de sofrimento que essas pessoas terão, eu acho muito difícil dizer com certeza se as passagens bíblicas a esse respeito são literais ou não. Em geral, quando a Bíblia descreve o céu e o inferno, parece usar linguagem simbólica, falando de coisas que nós conhecemos para explicar realidades totalmente diferentes da nossa. Sem dúvida haverá a mais profunda angústia  e infelicidade e o mais intenso desespero no inferno. Que forma tudo isso irá tomar, ninguém sabe ao certo e, na verdade, não é importante saber.

E quanto à questão do suicídio, nossa eternidade com Deus não vai depender dos atos que realizamos aqui na terra, mas sim, de termos aceito a salvação em Cristo ou não. Portanto, ninguém que aceitou a Cristo vai ficar de fora da eternidade com ele, não importa os atos que tenha cometido aqui. Quando Deus nos salva, ele nos mantém salvos até o final. Tenho convicção, portanto, de que não existe “perda da salvação” verdadeira, aconteça o que acontecer. Veja, por exemplo, João 6.37-40; Romanos 8.30-39.

A meu ver, nenhum cristão em um estado mental saudável chega a um ponto de desespero tão intenso que o leve a cometer suicídio. MAS, assim como existem doenças do corpo, que impedem nossos órgãos de funcionar como deveriam, existem doenças da mente, que distorcem de tal forma os pensamentos e a percepção da realidade a ponto de levar ao suicídio. Existem casos de cristãos verdadeiros que, devido a problemas psiquiátricos muito graves, acabaram cometendo suicídio por causa das doenças da mente, e não por desespero ou falta de fé. Essas pessoas que aceitaram a Cristo estão hoje com ele no céu, assim como estão as pessoas que morreram de câncer e de outras doenças do corpo.

Uma vez que Deus nos adotou como seus filhos, nada pode nos separar do amor dele. Essa é a ênfase de Romanos 8.33-39. A consciência desse amor eterno, que nos faz perseverar na salvação até o dia em que encontrarmos com Deus, é o que deve motivar nossa obediência a Deus e todas as nossas ações e escolhas.

 

Kisses,

Su