Pergunta:

Hello, A.! Nada de pânico, amiga. Para começar, é importante lembrar que Deus criou cada uma de nós de forma exclusiva. Isso significa que não existe no mundo nenhuma menina exatamente igual a você. Também significa que é péssima ideia ficar se comparando com outros. Só porque na sua sala as outras meninas parecem ter os seios mais desenvolvidos, não significa que tem algo de errado com você. Aliás, é bom levar em consideração que, muito provavelmente, pelo menos algumas de suas colegas usam sutiã com bojo, o que faz os seios delas parecerem maiores do que são de fato. Você ainda tem de 4 a 5 anos de desenvolvimento pela frente – o que inclui o desenvolvimento de seus seios! E, mesmo que eles não fiquem imensos (rs), não tem nada de errado com isso. Seios pequenos são igualmente lindos e atraentes, não importa o que a mídia e o mundo ao redor digam! Meu conselho é que você converse bastante com Deus sobre isso e peça para ele ajudá-la a aceitar e amar o corpo incrível e maravilhoso que ele criou só para você com tanto carinho. Aproveite e peça ajuda para não ficar se comparando – isso fará um bocado de diferença em seu estado de espírito! E, com criatividade e ajuda de Deus, você também pode encontrar maneiras de realçar sua beleza, inclusive escolhendo sutiãs que valorizem os seios que você tem sem parecer algo artificial ou forçado (sim, vale usar sutiãs com bojo bem discretos!). Deus está profundamente interessado em ajudar você a lidar com essa questão. Confie nisso e converse com ele! Kisses, Su

Resposta da Sú:

Hello, D.! Obrigada por me contar o desenvolvimento das histórias 🙂

Entrei no site que você recomendou e achei legal o pouco do conteúdo que vi. Obrigada pela indicação. Também dei uma espiada no artigo que você mencionou e acho que precisamos esclarecer algumas coisas importantes quando falamos de alegria, felicidade, etc. e tal. Para começar, a alegria que temos em Cristo não é exatamente um sentimento (embora possa incluir isso). Ela é mais uma convicção, uma certeza dentro de nós de que, aconteça o que acontecer, mesmo que nos sintamostristes, tudo está sob o controle de Deus – e os propósitos e planos dele para nós são sempre bons e amorosos. A meu ver, portanto, essa alegria é mais parecida com paz e contentamento, e não com aquela sensação boa que a gente tem quando ganha um presente, como você comentou. Aquilo é um sentimento. Ele é válido e bom, e faz parte da alegria maior que Deus nos dá, mas é só a pontinha do iceberg, por assim dizer.

Além disso, essa alegria, contentamento e paz em Cristo é algo que vamos descobrindo aos poucos. Como tantas outras coisas, ela é um processo. A meu ver, a gente nunca vai experimentar essa alegria inteiramente aqui na terra. Mas, quanto mais vamos entendendo a bondade, a graça, a misericórdia, o amor e soberania de Deus, mais somos capazes de experimentar esse contentamento mesmo nas situações difíceis. Para o cristão, portanto, é plenamente possível estar profundamente triste e, ao mesmo tempo, ter beeem lá no fundo do coração a alegria de saber que, no fim das contas, tudo vai ficar bem.

O mundo ao redor propõe que felicidade é a satisfação que sentimos quando as coisas acontecem do jeito que nós queremos. Quando nossos sonhos se realizam. Quando recebemos aquilo que nós desejamos. Jesus mostrou que a verdadeira alegria é seguir o roteiro que Deus tem para nós. Pense nas palavras de Hebreus 12.2: “Mantenham o olhar firme em Jesus, autor e consumador da nossa fé. Ele esteve pronto a padecer uma morte vergonhosa na cruz por causa da alegria que sabia que teria depois; e agora está assentado à direita do trono de Deus”. Viu a palavra “alegria” no versículo? Jesus sofreu não apenas dor física, mas a angústia intensa da total separação de Deus (algo que jamais havia acontecido) por causa da alegria que teria pela frente, da satisfação de saber que, desse modo, nós poderíamos ser salvos. Ele se alegrou por obedecer a Deus e por cumprir os planos de Deus. Há momentos, portanto, em que a alegria do cristão também envolve dor profunda e intensa – e não apenas sentimentos agradáveis. Muitas vezes, porém, também envolve sentimentos de felicidade, daqueles que dão vontade de cantar e dançar. Portanto, em resposta a suas perguntas, nós cristãos podemos e devemos ficar tristes. Jesus ficou triste em várias ocasiões. Ao mesmo tempo, contudo, quanto mais conhecermos a Deus, mais descobriremos essa alegria que mora no núcleo de nosso ser, onde nada pode atingi-la.

E, quanto à música, você avaliou bem. Ela está falando de sentimentos e impressões. São expressões poéticas, que usam de comparações e de exagero (metáforas e hipérboles, se quiser usar os termos técnicos). Claro que a paixão envolve felicidade quando é correspondida e tristeza quando acontece a separação. Isso porque a paixão é voltada principalmente para nossos próprios sentimentos e para nosso próprio bem. O amor verdadeiro, em contrapartida, é voltado para o bem do outro (como Jesus se preocupou com nosso bem), e não apenas para nossos sentimentos. E o amor verdadeiro só é possível com a ajuda de Deus. É natural, portanto, canções que falam de paixão terem expressões desse tipo. Nada de errado com isso, desde que a gente entenda que estão falando de sentimentos dentro de um romance, e não da verdadeira alegria em Cristo.

Espero que tenha ajudado a tirar algumas de suas dúvidas. É sempre muito bom conversar com você!

Kisses,
Su

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