Por enquanto, ninguém me perguntou isso, mas é bom estar preparada, rsrs.
Todas nós passamos por fases em que temos um “zilhão” de dúvidas sobre o que devemos ou não devemos fazer.
Para começar, o que é pecar?
Pecar é fazer as coisas do meu jeito, e não do jeito de Deus. Quando eu resolvo ignorar as instruções de Deus, perco a oportunidade de experimentar o que ele tem de melhor para mim e de me relacionar de modo mais próximo com ele. Esse relacionamento chegado, que enche o coração de Deus de alegria, é o alvo de nossa vida. Quando saímos por aí fazendo as coisas do nosso jeito, erramos esse alvo.
Às vezes, parece que a vida seria bem mais fácil se tivéssemos duas listas: uma de todas as coisas permitidas e outras de todas as coisas proibidas. Aposto como você já pensou nisso, não? Mas se tivéssemos essas duas listas assim prontinhas, não precisaríamos conversar com Deus, passar tempo com ele, ler os bilhetinhos que ele deixou escritos para nós na Bíblia, curtir a presença dele.
A Bíblia diz claramente que algumas coisas ofendem a Deus, entristecem o coração dele e atrapalham nosso relacionamento com ele. Mas, de uma forma ou de outra, o que está por trás de todas essas coisas não é só um problema de comportamento, mas sim, falta de amor, seja por Deus ou por outras pessoas (inclusive por nós mesmas).
Quando perguntaram para Jesus qual era a regra mais importante de todas, ele respondeu: Primeiro, amar a Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o seu entendimento. Segundo, amar o seu próximo como a si mesmo (Mateus 23.36-39, leia mais comentários sobre essa passagem no texto “Let it Go”. Você conhece a música do filme Frozen?, aqui mesmo em Altos Papos).
Jesus não disse que o mais importante era o tipo de roupa que vestimos, os filmes que assistimos, as músicas que ouvimos, se usamos maquiagem ou não, se temos tatuagem ou não. Tudo isso é comportamento. Jesus deixou claro que o fundamental é o relacionamento. A questão é que, por vezes, os comportamentos bagunçam com os relacionamentos.
- Se os livros que eu leio estão atrapalhando de algum modo meu relacionamento com Deus, eles são um problema.
- Se eu resolvo fazer uma tatuagem só para ser aceita pela turma e acabo brigando com meus pais por causa disso, a coisa complica.
- Se meus esforços para ter um visual e um make perfeitos ocupam tempo que eu poderia estar passando com Deus e com outras pessoas, deixou de ser algo legal.
- Se eu considero mais importante ser aceita por determinado menino (mesmo que isso signifique ‘ficar’ ou deixar as carícias íntimas correrem soltas) do que ser aceita por Deus, tem algo de errado nessa história!
Algumas coisas sempre são pecado (matar, mentir, roubar, por exemplo), e ponto final. Agora, você já deve ter percebido que existe uma série de comportamentos que precisam ser considerados caso a caso e que têm muito mais a ver com o que está dentro do coração do que com as atitudes externas. O que é pecado em uma situação, pode não ser em outra!
Mas isso não é motivo para confusão nem pânico. Temos três recursos superpoderosos para nos ajudar:
1 – A presença do Espírito de Deus dentro de nós, que nos orienta e nos faz lembrar de todas as coisas importantes que Jesus ensinou.
2 – A Palavra de Deus. Lemos a Bíblia por vários motivos. Um deles é receber instrução para os dilemas da vida. Nossa leitura deve ser feita com calma e reflexão. E sempre é bom usarmos ferramentas adicionais como notas de estudo, comentários e dicionários bíblicos para bem o que o texto diz.
3 – O conselho de pessoas que caminham com Deus. Às vezes uma pessoa experiente já passou pelo mesmo dilema que nós. No entanto, os conselhos das pessoas devem sempre ser comparados com aquilo que a Bíblia diz.
E, o que é mais legal de tudo: Deus é o maior interessado em nos mostrar como viver de modo a alegrar o coração dele e ele nunca nos deixa na mão!
E aí, mascar chiclete é pecado? ; )