Pergunte a Su

Olá, meninas! Para quem ainda não me conhece eu sou a Su ! Vamos trocar ideias sobre namoro, amizade, família, sexualidade, igreja e muito mais! Envie suas perguntas através do formulário ao lado. Sobre o que quer conversar?
Kisses, Su :)

Help me! Su, a situação não é comigo, mas com minha prima. Eu não sei o que fazer. Ela vai fazer 17 anos, mas ela diz que gosta de uma menina, e nas redes sociais que descobri elas se tratam como namoradas mesmo. A família que é cristã não aceita. Ontem rolou mó briga aqui em casa. Acordei hoje, vi que o twitter dela estava conectado. Vi algumas mensagens. Ela tomou no mínimo uns 10 comprimidos de Clobazam 20mg (meu remédio controlado para dormir). Estou preocupada. Porque ela gosta mesmo dessa menina. Ela está cega de paixão, diz que vai sair de casa e tals. Como eu posso aconselhá-la? Pois já passei uma situação parecida, mas no caso foi com um rapaz. Fiz tudo o que ela tá fazendo. Eu não sei como agir agora… Porque não quero que ela pense que sou preconceituosa ou que quero me meter na vida dela. Não quero que ela quebre a cara como eu. O que eu faço agora? (Obs.: Ela ainda está dormindo na hora que estou enviando essa mensagem. Preciso levar ela no médico? Ou ela tem que beber bastante água para o remédio sair do organismo?). Me ajuda, Su.

Ler a resposta

Oiii Su!! Como vai você? Não retornei para contar como a história da mudança terminou. Então, eu não me mudei. Minha mãe sempre fala que quer e precisa sair daqui mas não faz muita coisa pra isso e o apto que a gente gostou foi alugado, eu fiquei bem triste. Se eu fosse ela, já tinha resolvido isso há muito tempo. Su, como disse antes, a situação aqui é terrível e eu tento não focar muito nisso mas sempre acabo me envolvendo, é inevitável. Eu estou cansada de esperar por minha mãe, ela nunca pensa nela mesma e muito menos em mim. Eu me pergunto várias vezes pra que ela quis ser mãe se não tinha estrutura para isso e me faz sofrer. Eu sempre falo com ela o quanto me faz mal a vida assim, mas não adianta. Ela é uma boa mãe mas às vezes eu sinto que sou mais responsável por ela do que o contrário, eu sempre tenho que ver as soluções para os problemas dela, desde bem pequena eu nunca fui poupada. As pessoas deveriam respeitar as crianças, mas aqui isso nunca rolou, e até na adolescência, eu tinha que carregar pesos que não eram para mim, as garotas da minha idade deveriam estar cumprindo as responsabilidades da própria idade, mas comigo não era assim, não é na verdade. Enfim, isso me causa muita tristeza e pensar que o tempo está passando e eu não estou aproveitando direito a minha vida também. Então eu quero morar só, se minha mãe quiser vir comigo, será bem vinda mas eu não posso mais esperar por ela. Só que não sei muito bem como fazer isso, sei que o primeiro passo é ter uma renda. Como ainda faço faculdade, preciso de algo que seja flexível. Eu pensei em empreender com produtos artesanais (depois venho falar melhor sobre) em casa mesmo e online pelas redes sociais. Eu tenho estudado muito sobre isso e fiz até curso, pois era um desejo antigo mas hoje sinto também como uma necessidade. Mas sei que essas coisas levam um tempo até se consolidarem. Também pensei no mercado digital mas eu não me sinto segura, uma menina me explicou bastante e eu me interessei mas tenho medo de ser perda de tempo, de dar errado, enfim. Já deu pra ver que sou meio medrosa kkkk eu acho também que os produtos tem mais a ver comigo e além disso eu estudei e aprendi o que precisava, também me sinto muito feliz quando faço. O que você acha, Su? Eu pergunto a Deus o que fazer mas me sinto muito perdida. Não sei como ouvir quais são os planos dele. Por fim, essa época de fim de ano me deixa mal porque eu fico pensando em como foi o ano e em quanto tempo perdi me estressando com as pessoas daqui. Em contrapartida, eu amo o Natal, uma pena que por conta da pandemia não pude ver a decoração pela cidade como sempre faço. Estou sentindo falta disso. Ah, Su!!! Eu comprei o computador! Fiquei muito feliz. É isso! Obrigada sempre! Até mais e fica com Deus! C.

Ler a resposta

Oi Su. Venho sentido, dor de cabeça os alguns dias, uns 6,5 dias. Mas dor de cabeça não muito forte. Eu acho que provavelmente é devido ao consumo da cafeína que exagerei nos últimos dias, mas estou diminuindo gradualmente e tentando tomar menos que três xícaras por dia, no máximo duas ou duas e meia. Ontem tomei remédio para dormir (tenho prescrição), e hoje acordei até cedo, lá pelas 08 horas, tomei domperidona (remédio para estomago, pois tenho refluxo). E a dor de cabeça começou depois das 09 e pouco. Outra coisa, é que tomei meu remédio as 22:35, mas ainda fiquei mexendo um pouco no celular e fui deitar pelas 23:30. Sei que agi errado, que devia, após orado, ter ido logo deitar, fazer técnicas de relaxamento, respiração. Como resistir a tentação de usar o cel. As vezes eu pego o cel. Para ouvir músicas para relaxar, sons da natureza no (app) que tenho. Mas, dai eu começo pesquisar dicas de como pegar no sono na net e quando vejo, estou navegando em coisas totalmente diferentes. Mas hoje acordei melhor, porque depois, eu estava ansiosa e fiz um chá para acalmar e também dei para meu irmão, que também tem ansiedade. Devo ter dormido uns 06 h e meia de sono, ou 7 e pouco. Dor de cabeça pode ser por eu estar acordando mais cedo também, devido ao meu organismo estar em transição, adaptação? Ontem também fiz exercício físico: pedalei por uma meia hora, das 18:50 até 19 e pouco. Queria ter pedalado mais, mas tinha que voltar, pois, tinha compromisso marcado com meu colega tutor da faculdade para me ajudar no exame de recuperação final. Felizmente, fiz a metade e tenho até hoje até 23:59 para entregar. E ontem fiquei até umas 22 h estudando, consultando, anotando no caderno, para depois redigir, e enviar pelo AVA. Hoje, pretendo pedalar de novo. Outra coisa Su, é que ouvir músicas me anima, mas, ao mesmo tempo, minha mente viaja e posso me desconcentrar. Uma vez por uma bobeira levei tombo no sinal, ao dar bater em um carro, felizmente não aconteceu nada grave e nada ao carro do homem. Mas desde, desse dia tenho tentado prestar mais atenção. Acho melhor não ouvir músicas talvez. Ontem eu estava mais concentrada no trânsito e com um pouquinho de medo (se bem que é bom de um pouquinho de medo, de uma certa insegurança, pois ter confiança em excesso, pode acabar mal. Procuro andar por lugares mais calmos, mas fico com medo, quando passo por uma rua tranquila, mas que está passando, carreta, caminhão. Eu ando próximo ao meio fio, daquelas que tem calçadas com gramadas, distante do carro no meio. Me da dica de como ter mais cuidado, por favor? E uma coisa que me deixou com calafrios, foi que eu estava andando próximo ao meio fio voltando para casa, e estava na via certa e tinha poucos veículos e sei que ambos tem que respeitar a distância ao lado de quem está passando, seja em bicicleta, ou moto. Mas eu tive impressão de que um estava se aproximando um pouco de mim e fiquei com medo, pois o meio fio tinha bueiro, caixa de esgoto, e tive medo de esbarrar e cair e acontecer algo. Falei com minha mãe e ela disse que eu também devia estar atenta para ver se o carro não deu sinal que ia virar para outro lado. Mas ainda faltava uma distância para ele virar e mesmo que ele desse sinal, ele tinha que ver meu lado também. Uma vez aos 13 anos, eu estava pedalando e minha mãe estava perto, e minha mãe estava me acompanhando de carro, porque eu não tinha costume de andar em outras ruas e ela também ia em um lugar ver umas coisas. Não me lembro direito. Mas eu estava no meu lado próximo ao meio fio e uma mulher foi me fechando na calçada. Fiquei com medo, pensei que fosse ser esmagada. Eu até pensei que talvez eu tivesse fazendo algo errada. Minha mãe viu a cena e foi tirar satisfação com a mulher e a mesma ficou brava, porque pensou que não fez nada de errado. Porém, agiu errado sim, tanto que quando foi me fechando, depois que eu olhei para ela, parecia estar com cara de deboche, com sorriso meio disfarçado. Todo cuidado, é pouco, então ontem eu fiquei em oração pedindo proteção para Deus. Há su, posso todos dias mantar perguntas, textos para você ou para dizer as mudanças que acontecem durante todos os meus dias. Como se fosse um relatório do que fiz? Desde, já obrigada. L.

Ler a resposta

Hello su. Olha eu de novo. Você não se enjoa de mim? kkkk Então su, qual a direção quando os pais não deixam a filha namorar por motivos preconceituosos, racistas. Como racismo com pessoas negras, ou com condições financeiras inferiores a da familia? Quando os pais são casados, mas o pai permite a filha namorar, mas a mãe não, ou vice-versa? E quando a familia é tóxica, e/proibe os filhos de tudo. Exemplo: No caso das meninas, não poder se maquiar, depilar, usar calças, ouvir músicas do gosto dela, mesmo que não sejam contra os padrões de Deus, não assistir filmes, não sair com amigos nem mesmo para tomar sorvete. Os pais podem obrigar filhos a seguir a igreja, religião deles? Sei que enquanto estiverem sobre tutela dos pais, devem obedecer, desde que não haja abusos de qualquer tipo e para evitar conflitos maiores. Mas quando pais passam dos limites e não deixa nem mesmo os filhores lerem livros de vários gêneros? Por exemplo, se os pais não gostam que os filhos escutem músicas seculares, mas os filhos ouvem longe deles, na escola, no intervalo, com os amigos, é desobediência, no sentido de desonra aos pais? E quando o filho não gosta de mentir, mas os pais fazem o filho mentir, por exemplo, para dizer para as visitas, que os pais não estão em casa, ou quando telefonam? E se a consequecência de falar a verdade, for maior do que mentir, tipo apanhar dos pais? Se bem que se existe essa dinâmica na família, é caso de buscar ajuda dos professores, orientadores e em casos, graves da polícia. E quando os pais falam, que se o filho quiser denunciar ou ir embora, pode ir, mas não vai poder levar as roupas, pois foi eles que compraram? Esse não é meu caso, felizmente. Mas já vi caso de pais falarem que é obrigação dos filhos obedecer, jogam na cara as coisas e diz que tudo que ele tem e usa são com o dinheiro deles. Outro contexto: Como os pais devem reagir com filhos desobedientes, mesmo que eles sejam pais amorosos, disciplinam desde pequenos e os filhos são mal educados, respondãos e quando o pai diz que fai tudo para o filho, o mesmo responde, que ele não faz mais que a obrigação dele até os 18 anos. Eu penso assim, se eu tivesse filhos e eles dissessem isso, isso partiria meu coração, mas eu iria pedir a Deus estratégias, disciplinas criativas para corrigir eles. Meu dever seria de dar alimentação, roupas, remédios e educação, mas não de luxos, como cosméticos, roupas de marca, acessórios caros. Eu iria tirar deles por um determinado tempo as roupas que eles mais gostassem, tiraria os cosméticos, como maquiagem e perfumes no caso das moças e só deixaria o básico, sabonete e desodorante. Tiraria alguns brinquedos, no caso das crianças e trancaria em algum lugar. E óbvio iria orar muito para Deus ajudar corrigir, ensinar meus filhos. Desde, já obrigada. L.

Ler a resposta

Pergunta:Olha eu de novo Su, kk. Esses dias eu e minha tínhamos vistos uma notícia sobre uma garota que tinha se matado, e eu e minha mãe estávamos conversando sobre isso, na questão espiritual. Muitos dizem que a bíblia fala que suicidas não tem parte no Reino de Deus, mas não eta escrito isso e sim homicidas, mas dai uma pessoa que tira própria vida está tirando a vida que Deus a deu. Sei que existe problemas psiquiátricos graves que faz a pessoa perder noção da realidade, mas minha mãe até comentou que ela acredita que se a pessoa é cristã, tem vida com Deus, tem fé, Deus não vai permitir ela chegar a esse ponto. Outra coisa, que na biblia diz que afeminados, homossexuais não entram no reino, como entender a graça de Deus nesses contextos todos. Sei que Deus transforma a pessoa a salvação não é pelo que ela faz. Mas eu vi um trecho da série Station 19, que um para médico gay desabafa com a amiga que ele se sente desconfortável indo a igreja com a família no final de semana, se confessar. Pois ele não se arrepende dos momentos com o falecido marido dele, que foram maravilhosos e que “fez” dele uma pessoa melhor, e que por isso iria para o inferno, enquanto familiares que brigam, são duas caras, se confessar e são salvos. Como compreender o verdadeiro sentido da graça e do arrependimento. Arrependimento é decisão, mas nessa série, o moço é gay e ainda pratica relações homossexuais. Kisses. L.

Ler a resposta

Incrível Su, fico grata pela última ajuda! Ainda vou reler e olhar todos os textos direitinho. Estou lidando com alguns sentimentos complicados. Quando tiro momentos para ver doramas com minha mãe, assistir um vídeo de humor ou ler um livro de ficção que não se propõe a me ensinar algo específico (embora eu possa aprender com as situações dali e me identifique muito com as personagens para saber lidar comigo mesma), sinto que não estou fazendo algo útil para meu futuro. Eu não deveria estar vendo mais coisas do Enem? Não deveria estar mais interessada em assuntos que vou estudar na faculdade? Não deveria estar aprendendo inglês e finanças? Não deveria saber usar melhor meu tempo? Quando ouço alguém falando das próprias conquistas (que sei que não foram fáceis) me sinto inferior, mesmo não sendo, porque parece que não estou dando meu melhor e que só penso em coisas simples. Por exemplo: vira e mexe penso no menino que gosto, mas ele nem gosta de mim. Não vale a pena que ele esteja na minha cabeça, só me deixa aflita e faz eu perder tempo! Isso me irrita tem horas! Outra questão é a opinião dos outros. Tem algumas coisas que me atrapalham a lidar com ela: 1. Por ser diferente do que eu penso, me incomoda. Mesmo que não seja errado e que funcione para a pessoa. Isso acontece porque sinto que o jeito dela pode ser superior ao meu, então, o que estou fazendo é menos válido, o que significa que meus resultados serão menores. 2. Medo de mudar de ideia. Às vezes demoro MESES para ver um vídeo só porque o título me incomodou e não me sinto preparada para entrar em conflito com o que eu mesma penso. No final, nunca é tão terrível. Já pensei em compartilhar os vídeos só para perguntar a opinião de outra pessoa e não ficar tão assustada com a possibilidade de eu pensar diferente. 3. Lidar com a opinião de alguém que não entendeu um conceito/história e baseia todo o seu julgamento numa premissa errada. E caso não esteja errada, baseia seu julgamento numa única forma de ver a situação. Recentemente, assisti um vídeo de uma mulher criticando um dos meus doramas preferidos. Ela deu uma estrela de dez, enquanto para mim ele vale pelo menos uma nota nove. Seus argumentos tinham sentido, mas não acho que eram a ideia que a história queria passar. Várias pessoas disseram que não iam ver o dorama por causa disso e eu fiquei chateada e também nervosa. Depois disso, decidi não depender do julgamento dos outros para nenhum entretenimento. Só vou saber se gosto ou não se EU assistir. A gente tem que pensar por conta própria! Enfim, não é a primeira história em que isso acontece. E nem sempre eu sei explicar para as pessoas porque os argumentos delas estão mal colocados, acontece muitas vezes de eu só sentir que tem algo errado ali, que não é a única forma de ver a situação. E em relação a isso, nunca me enganei, em todos esses anos. 4. Quero que pensem que como eu. Ora, ora, que contraditória. Não gosto que pensem como os outros, mas quero que pensem como eu. Nesses casos, costumo só me calar para não falar nada não proveitoso para o outro. Mas quando falo, tenho a impressão de que fico querendo convencer a pessoa a pensar diferente, quando na verdade, a forma de ela enxergar o mundo é boa também, plausível e compreensível para ela. Eu apresento argumentos, uma espécie de meio termo, mas fico incomodada quando não consideram minha perspectiva. Essas coisas estão me incomodando há um tempão. Se você tiver algum conselho para eu lidar com elas, ficarei imensamente agradecida. Ah! E também acontece de eu só querer mostrar para a pessoa outra forma de ver um caso, sem que ela precise concordar comigo. É que fico sentindo que preciso falar de outra maneira de enxergar o mundo, mas me pergunto se isso só sou eu não sabendo lidar com a individualidade de cada um. E Su, vou tentar fazer dessa a última coisa adicionada. Quando eu mostro algo que gosto muito para alguém ou vejo a resenha crítica de algo que curto e vejo que a pessoa não gostou ou desvalorizou a obra de alguma forma, fico triste e nervosa. Porque aquilo é tão especial para mim e formou quem sou de alguma maneira. Me fez sentir identificada e acolhida. Então, se rejeitam isso, sinto que estão rejeitando quem sou também, mesmo que essa não seja a intenção, principalmente se é alguém próximo. É claro que cada ser humano é diferente, e que é importante ter opiniões próprias, mas muitas vezes, as opiniões alheias parecem uma afronta ao meu ser. Isso é desgastante. D.

Ler a resposta
Envie também sua pergunta para a Su!

Para enviar uma pergunta para a Su é só preencher o formulário. Fique tranquila! Não revelaremos o seu nome ou e-mail.