Pergunte a Su

Olá, meninas! Para quem ainda não me conhece eu sou a Su ! Vamos trocar ideias sobre namoro, amizade, família, sexualidade, igreja e muito mais! Envie suas perguntas através do formulário ao lado. Sobre o que quer conversar?
Kisses, Su :)

Oi Su. Bom, eu sempre fui uma pessoa de fé, sempre orei e sempre oro pra Deus em relação a tudo. Mas tem um grande problema, ao mesmo tempo que eu sou uma pessoa de fé, eu também sou uma pessoa “lógica”. Tipo, eu tento buscar lógica nas coisas, explicações lógicas. E eu sempre fui assim, mas meio que aparece mais forte de tempos em tempos. Por exemplo, agora eu estou sempre buscando sobre evidências arqueológicas do que ocorreu na Bíblia. Eu continuo orando e lendo a Bíblia. Mas ao mesmo tempo, fico buscando compreender o porquê de os registros históricos não serem tantos. E me entristece essas coisas, porque eu acredito fielmente em Deus, eu não queria buscar esse tipo de explicação. Mas eu não consigo evitar. Enfim, aí eu acabo ficando intrigada com várias questões. Por exemplo, a de Noé, o fato de terem epopeias que contam algo parecido. Na verdade, esse pra mim é o de menos, porque eu consigo uma explicação. Mas aí tem tipo, o fato de Moisés não ter registros, não ter registros que o povo hebreu teria sido escravizado no Egito, não ter registros de José. Até mesmo Davi existe dúvidas, mas ele ainda tem pistas, tipo a Estela de Tel Dã que citaria a casa de Davi. Enfim, eu sei que a maioria quer tirar o crédito da Bíblia por ser um livro religioso, com feitos grandiosos, então eles não querem aceitar como fatos que ocorreram. Mas por que quase não existem outros registros sobre essas coisas? Por que não existem registros no Egito, ou em outros povos? Tipo, ao mesmo tempo que partes das histórias podem ser comprovadas, por que outras não?. Enfim eu queria saber sua opinião sobre isso, sobre não ter registros pras partes mais famosas da Bíblia. L.

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Oi Su. Sou eu de novo. Queria te contar uma coisa. Ontem eu fiquei com um garoto e estava sozinha com ele e meio que transamos, mas eu só deixei ele colocar atrás (sexo anal). Só que ficou super apertado e agora ainda está doendo, estou andando que nem uma pata choca. E o pior é que meu digníssimo irmão reparou e acabei tendo que contar. Ele ajudou a passar um remédio mas disse que vai contar para a mamãe. Aí eu já estou pensando no que vou dizer. Dar atrás não é perder a virgindade, né? Mas mesmo assim eu acho que ela vai ficar bem pt. Aí eu queria saber, sexo anal é pecado? O que você acha que eu devo dizer para a minha mãe? Ela só segue o povo da igreja. Aproveitando, você recomenda algum remédio para eu passar? Desculpa te incomodar. L.

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Oi, Su! Como vai? Por aqui as coisas estão indo bem, dei um tempo de redes sociais também e aí não falo muito com ninguém, nem corro o risco de continuar vendo coisas que me incomodam. Pelo menos até passarem os sentimentos mais intensos. Estou feliz com essa decisão. Em alguns momentos os sentimentos ruins ainda me pegam e me preocupam, mas tento não dar muita atenção. Tem uma coisa que faço, mas não sei se é saudável, mesmo que de vez em quando. Como forma de analisar como me sinto com alguém, tento imaginar um cenário. Por exemplo: no estado que estou no momento, se eu visse essa pessoa saindo com outra ou me falando de outra, como me sentiria? Se eu me sentisse bem, quer dizer que estou num bom processo de superação, mas se eu me sentir mal, provavelmente estou dando um passo para trás. Porém, reparei que esses pensamentos não são muito precisos. Depende do momento ou do dia. Tem vezes que não me afeta e outras que sim. Mas nesse caso, como posso saber que estou no caminho certo? Só confio no processo? A minha outra dúvida tem a ver com o perdão. Já a tenho há bastante tempo. Quando alguém nos faz mal, mas não pede perdão, não acho que seja obrigatório da minha parte perdoá-la. O que caberia a mim, especialmente para não deixar a raiva me corroer, seria decidir não dar mais atenção para aquilo (no caso em que não posso falar sobre o ocorrido com a pessoa, por exemplo). Mas isso não é perdão, né? Porque Deus nos perdoa quando estamos arrependidos e pedimos para Ele, Ele também é misericordioso e não leva em conta várias de nossas falhas. Se Deus perdoa quando pedimos, porque deveríamos perdoar quando a pessoa não pede? Você pode me explicar essa questão, por favor? Obrigada por ler! <3 D.

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Oi Su! Estou achando muito legal que voce está disposta a conversar comigo. Eu li sua ultima resposta e no inicio eu não entendi muito bem aquilo de conversar com Deus, como é que dá para conversar com alguém que a gente não vê nem ouve? Mas uma coisa que você escreveu eu notei, que não existe mais castigo depois que Jesus veio, verdade? Que o que acontece é a consequência dos nossos atos, então não é Deus que está me castigando. Essa ideia de que Deus castiga é muito botada na cabeça da gente pelos pastores e o pessoal da minha família acredita nisso. O resultado é que muita gente acaba se afastando da religião, achando que Deus só vai castigar. Aí depois que eu pensei nisso me bateu uma paz interior, e eu comecei a ver que tudo é consequência do que a gente faz, e eu já fiz muita coisa errada. Eu comecei também a ver o lado do pessoal da família, eles tem a cabeça deles, e coisa que é normal para mim não é normal para eles. Aqui na casa da tia não é a minha casa e ela nem tem obrigação em me receber, então eu não posso querer ser tratada do jeito que eu quiser. Você acha que eu devo falar para o pessoal aqui que Deus não castiga, e que eles pensam que estão me castigando? Será que a tia vai entender? Muito legal conversar com voce, hoje eu estou me sentindo tão leve que até fiz o serviço feliz. Só me chateia é o meu priminho filho da minha tia que gosta de me botar de saia justa rs. Ele fica me fazendo pergunta e eu vou pedir sugestão a você do que eu devo responder: – Me conta o que você aprontou na sua casa para vir parar aqui – Porque você tem que fica descalça quando tá trabalhando? – Se não fizer o serviço direito voce vai pro tronco? Quanta pergunta kkkk. Obrigada por tudo! T.

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Oi Su! Olha muito obrigado por responder. Estou pensando no que voce escreveu. Conversar com o pessoal aqui tá dificil porque é exatinho como você disse, é tudo seguindo lista de regra, é pecado, não pode, tem que ser assim ta ta ta. Mas você disse para eu falar com Deus. Olha é uma ideia, o problema é que a coisa que eu fiz é pecado. Naquele link que eu li está que Deus não pode tolerar o pecado. Então eu acho que vai ser assim, Deus não vai dar esporro nem gritar, mas vai falar bem calmo para mim que como eu pequei, isso que tá acontecendo é o castigo, então tá certo. Você acha que é isso mesmo que Deus vai me dizer? Ou ele vai dizer que o pessoal da família é que não está sendo cristão de verdade? Mas eu não tenho como chegar pra tia e falar, olha Deus disse que você não está sendo cristã de verdade rs. Aí eu estou nessa dúvida. O que você acha? T.

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Hello Su, aqui é a G! Eu queria somente agradecer pela última resposta. Tenho ido ao psicólogo por conta dessa pandemia e tenho percebido o peso das palavras da minha família, e você tirou esse peso. Muito obrigada! Me sinto mais calma agora pra escrever. Tava com um bloqueio bem chato depois do que minha mãe disse, vou tentar ser mais cuidadosa no futuro ao compartilhar detalhes dos meus livros. Aproveitando a deixa, vou fazer uma pergunta mais de escrita: que limites eu posso chegar com linguagem coloquial? Obviamente não pretendo colocar palavras de baixo calão nem nada, mas queria usar expressões mais adolescentes com os personagens como “lance”, “tá”, “tô”, “moleque” e outras abreviações que são normais na fala, pra tornar o diálogo mais verossímil. Você acha que dá mais fluidez a fala como eu penso ou que fere muito a norma padrão da língua portuguesa? G.

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Hello Su! ^^’ fiquei feliz em encontrar o blog dnv! gostaria de um conselho! depois dos meus 13 anos algumas coisas ficaram complicadas e eu só fui me afastando de Jesus a ponto de virar quase ateista mesmo KKKKKK mas quando eu cheguei nos 15 anos eu acabei graças a Deus voltando de verdade… a 7 dias atrás fez 1 ano que eu decidi voltar pra igreja mas ultimamente já com 16 uns pensamentos tem martelado a minha cabeça sobre: Meu Comportamento Reflete Jesus? Oq eu posso fazer pra mudar isso? e isso fica um ciclo infinito a ponto de querer me causar crises de ansiedade…conversei com um amigo meu sobre isso e ele disse que existe coisas que eu posso mudar como algumas das minhas atitudes… Eu realmente quero transmitir Jesus e dar o meu melhor sabe? Mas Oq eu posso fazer pra começar? dar meu testemunho e virar uma Jovem Virtuosa? eu quero que as pessoas vejam e falem: “Nossa aquela menina realmente… eu consigo ver Jesus nela” preciso de Ajuda Su! Espero que essa mensagem chegue bem! Estarei no Aguardo! <3 bjsss R.

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Hello Su! Aqui quem fala é a G. Não sei se é assim que funciona ainda, mas por via das dúvidas… Como estão as coisas?Lembra de mim? Eu sou a menina que estava escrevendo um livro há uns anos atrás. Bom, esse livro não ficou tão bom porque tinha muitas falhas de estrutura, diálogo e tambem não ficou do jeito que eu queria. Então eu meio que o descartei, deixei como aprendizado entende? Tentei começar outro nessa vibe mais realista/cristã, mas não tava dando certo. Eu queria me sentir livre pra escrever histórias mais mágicas, relaxantes e fantasiosas sem seguir essas regras do que é real. Então comecei esse novo livro que eu pretendo por magica, fadas, animais falantes e muito mais! Estava completamente contente com isso. Estava estonteante de começar um livro assim. Mas aí, minha mãe, quando contei sobre meus planos, ela disse que eu estou tentando colocar ocultismo no meu livro e que tem que falar de Deus. Mas, Su, C.S. Lewis escrevia histórias que falavam de Deus repletas de mitologia grega. O que poderia ser tão errado em adicionar magia no meu. E eu sinceramente não sei como falar de Deus nele. Já entreguei nas mãos dele, óbvio, mas ainda não sei se tô fazendo direito, e desde que minha mãe falou aquelas coisas, eu fico me cobrando e não tá mais tão divertido quanto antes. O que você acha que devo fazer? G.

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Olá, Su! Tudo bem? Bom, voltei a frequentar a Igreja após um longo período assistindo “online”. Estou há um mês indo nos dias mais vazios, sabe? Bom, aconteceu algo ontem de manhã na EBD que me deixou muito constrangida e toda vez que paro para pensar sinto nojo e vontade de chorar. Um irmão chegou até mim e eu estava sentada e me abraçou para cumprimentar. Até aí ”ok” (lembrando que estamos em uma pandemia, mas sabemos como algumas pessoas são) virei o rosto e bati de leve no braço. Só que após a aula, ele me pediu para que eu apresentasse o que aprendemos. Ele me entregou o papel e mostrou como deveria apresentar. Isso com a mão nas minhas costas, tipo passando várias vezes e logo depois me abraçou novamente. Não entendi isso e fiquei muito mal. Eu já estava me sentindo mal alguns dias porque estava em uma crise de despersonalização e quando amanheci melhor, bum, isso acontece. Agora não consigo entender se estou exagerando ou isso realmente se enquadra em assédio. Estou com muito medo de ir ao culto e isso acontecer novamente. Pior que sou nova na igreja e ele ainda tem noiva. Você sabe como o machismo é muito grande. Minha mãe me aconselhou a evitar e sempre tentar escapar, mas estou tão mal que nem tive força para reagir. Não sei o que fazer. L.

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Oi, Su! Agradeço pelas suas palavras. Sabe, esses dias enquanto eu meditava com o “Cristãos que meditam” me vieram muitas lembranças boas em mente. Na hora, percebi algo muito legal: por mais que eu tenha tomado decisões de que me envergonho hoje e me sinta triste, eu tenho tantos momentos de decisões boas ou só momentos em que estava aproveitando a alegria, que hoje me deixam feliz. Eu estava deixando o passado e as dúvidas tomarem espaço demais dentro de mim. Percebi também que já pensei o máximo que pude sobre os assuntos que me incomodam e não quero mais continuar ruminando eles, não tem nada de novo nisso, não contribui. Deus me ajudou a deixar com ele. Estou esperando que, quando/se for a hora de tratar desses temas, se for mesmo necessário, Ele vai colocar pessoas capacitadas na minha vida para me ajudar, alguém para me ouvir sem julgar e me ajudar a entender o que aconteceu. Eu não estou sozinha. Por enquanto, apenas oro para que Deus coloque um profissional de saúde assim quando chegar o momento. Talvez, nem precise. Talvez eu só devesse focar em outras coisas. Enfim, ainda não sei todas as respostas, mas estou mais calma. Obrigada a você por sua paciência e amor. Um dos devocionais do YouVersion pediram para perguntarmos para alguém cuja fé respeitamos, como ela cresceu na fé ao longo desses anos. Então, pensei em perguntar para você. Você sempre deixa claro que foi gradual, mas, se tiver outras coisas para dizer, ficarei feliz em ler. […] Agradeço e até mais! D.

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