Pergunte a Su

Olá, meninas! Para quem ainda não me conhece eu sou a Su ! Vamos trocar ideias sobre namoro, amizade, família, sexualidade, igreja e muito mais! Envie suas perguntas através do formulário ao lado. Sobre o que quer conversar?
Kisses, Su :)

Olá, Su! Eu sou aquela mulher que estava conversando sobre o problema com a minha filha, e a eventualidade de mandá-la para a casa de uma parenta, lembra de mim?
Pois a M (minha filha) já está na casa da H (minha prima) no Rio de Janeiro. Eu estive lá, a H é uma prima de segundo grau e foi bom rever aquele pessoal que fazia tempo que eu não via. A casa fica no subúrbio e é bem grande, quanto a isso estou plenamente satisfeita.
A questão agora é evitar que a M caia no mesmo esquema que tinha aqui e acabe se dando com as mesmas más companhias, então é crucial que ela saiba que não está lá de férias e vai ter uma liberdade limitada. Eu conversei muito com a H a respeito de como vai ser a disciplina da M. Aquilo que você contou de meninas sendo punidas tendo que fazer serviços domésticos estava me preocupando porque eu já vi coisa parecida acontecendo com outras meninas da minha família, mas a H me acalmou e explicou o porque daquilo. É uma maneira de marcar uma diferença entre ela e os da casa, devido ao motivo que a levou para lá. Então ela vai ter serviços domésticos, que não são pesados, mas devem ser distintos daqueles feitos pelo pessoal da casa, e quando estiver fazendo-os tem que estar descalça. Tem que chamar o pessoal da casa de senhor e senhora, e se quiser usar algum aparelho, tem que pedir licença (sempre vai dar, mas tem que pedir).
Você acha essa uma disciplina boa para a M? Eu gostei, porque depois que explicou, vi que faz sentido. É uma maneira de passar a lição da autoridade e mostrar que existe uma hierarquia: uns mandam, outros obedecem. Essa é uma lição importantíssima para quem já está quase fazendo 16 anos e por toda a vida vai ter alguém mandando nela, seja a mãe ou a tia hoje ou o chefe e o patrão amanhã.
Então acordei com a H, os serviços que a M vai ter que fazer são: todos os dias, arrumar os quartos, varrer a sala e passar pano nos móveis, passar roupas, uma vez por semana lavar os banheiros e as vidraças. Você acha que está de bom tamanho?
Quanto aos castigos que a H vai dar caso a M quebre alguma regra ou faça alguma coisa escondido, isso ainda estamos discutindo, sobretudo quanto a eventualidade de castigos físicos. Sei que precisam ser severos, e constantes: quebrou regra tal, castigo tal, sem apelação, senão ela volta à velha vida. Você tem alguma sugestão? Falar de castigo nunca é agradável, por isso é bom ouvir as opiniões alheias.
Eu estou com muita saudade, incluo ela todo o dia em minha oração e telefono todo o dia para fazer sempre as mesmas perguntas, mas às vezes acho que estou interferindo demais, e devia deixar as coisas mais a cargo da H. O que você acha?

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Oi su.
Pesquisas com células troncos (embrionárias) São da vontade de Deus. Fiquei curiosa, pois estava estudando sobre histologia e o professor citou sobre essas pesquisas que buscam tratar doenças, lesões ocasionadas no sistema nervoso.
Mas muitas igrejas cristãs, principalmente católicas, condenam essa prática, pos afirmam que o embrião já um ser vivo e não deve ser manuseado, e descartados, (como em casos de inseminação artificial (in vitro).
E em inseminação in vitro, os embriões que forem indesejados (que se possa ver que terá doenças, anomalias), são descartados e isso é praticamente um aborto, segundo muitos cristãos.
E quanto a pilúla do dia seguinte, eu sei que ela impede a fecundação (não tem como matar, o que não está vivo), mas li em sites, que a pilula pode ser abortiva, pois impede o embrião de se alojar ao útero.
Quais as comprovações científicas desses argumentos?
Acho complicado, pois penso que células troncos embrionárias poderiam revolucionar muitos tratamentos para doenças crônicas, degenerativas e genéticas e que a pilula é útil em casos emergenciais, principalmente estupro de mulheres, ainda mais meninas, que mal chegaram a puberdade.
Mas ao mesmo tempo, penso que está se sacrificando um ser vivo, inocente, que não tem culpa das doenças, tragédias que acontece. Mas é muito fácil julgar, quando não estamos no lugar da pessoa.
Nunca fui estuprada, mas imagino a dor que é, e ter que esperar 9 meses para dar luz ao bebe e entregar adoação, passando por enjoos, ver o corpo mudando.
Kisses. L.

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Oii Su, de uns dias pra cá tenho pensado muito em minha conduta e também de outras pessoas que me feriram muito, principalmente de uma ex-amiga que vamos chamar de “J”. Uns 3 a 4 anos atrás tivemos bastante problemas, porque sempre postei no Facebook frases de reflexão e sempre interagi com as pessoas nos comentários (ou concordando ou discordando com o que foi postado). Só que isso gerava um problemão e resumindo, as pessoas (inclusive a “J”) chegava nos meus posts zombando, marcando o pessoal da igreja que eu era parte na época, chamando de “santinha”, “reverenda” e que eu estava fazendo um “seminário social nas publicações das pessoas”. Assim se formou um grupo pra zombar de mim. Quando bloqueei ou exclui esse pessoal do meu Facebook, então as polêmicas pararam, e hoje continuo postando frases reflexivas, mas não interajo tanto quanto antes nos posts alheios. Então a paz reina no Facebook. O problema, é que tenho essa ex-amiga no WhatsApp e nossa ela é uma das primeiras a visualizar meu status (só que eu nem olho o status dela), então não sei pq ela ainda fica olhando o que eu faço, e isso me incomoda. Às vezes tenho vontade de chegar e conversar com ela no Whats pra resolver nossas diferenças de forma madura (coisa que não foi feita na época), mas quero deixar claro que não quero ser amiga dela não (cada uma vive sua vida). Mas ao mesmo tempo fico pensando: será que devo chamar a “J” mesmo ou esqueço o passado e deixo pra lá? Então quero um conselho seu: eu converso ou não com a “J” sabendo de tudo isso que se passou? Se sim, como devo abordá-la e quais coisas devo ou não devo falar? E se não, como faço pra esquecer a “J” e tudo de ruim que ela causou na minha vida? Preciso de sua ajuda Su, porque eu não sei o que devo fazer! A.

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Ah Su, como eu disse na pergunta anterior eu estou muito feliz, mas eu confesso que quero desabafar um pouco. Bom, o motivo de eu ter mudado de igreja é uma história bem longa. Mas em resumo, eu tive decepções muito fortes na igreja que eu saí. Decepções envolvendo o pastor atual, e envolvendo pessoas que eu considerava minhas amigas e que viviam aqui na minha casa Eu confesso que no momento eu ainda estou ferida, embora eu não sinta quase nada sobre isso. Mas é que foi muito difícil pra mim o que aconteceu. O que mais me machucou foi ver todo o trabalho que eu fazia na mídia da igreja ser desprezado por essas pessoas e ver que nada do que eu fazia tinha valor, sabe? Eu não sei se eu já comentei, mas o pastor me tirou da mídia, sem mais nem menos, apenas pra colocar pessoas que ele gostava mais no meu lugar. Então aos poucos eu me senti tão desvalorizada que foi se tornando difícil de estar lá. Eu também perdi “amizades” que eu acreditava que eram próximas, mas na verdade eram só pessoas falsas que criticavam meu trabalho o tempo todo e não viam a hora de entrar no meu lugar. E aí eu acabei ficando sozinha na igreja. Era muito dolorido entrar, sentar e estar sozinha.
E o processo de mudar de igreja, eu confesso que não foi nada fácil. Pra falar a verdade, eu acho que eu fiquei quase 3 meses em casa, sem ir em nenhuma igreja. Foi muito dolorido pra mim, meu coração doía de saudades de estar numa igreja. Até que graças a Deus eu tive coragem de visitar uma igreja quadrangular aqui perto de casa, a igreja que eu falei na outra pergunta que eu mandei. Sabe, agora eu sinto que eu vou ficar bem.
Mas sabe que eu sumi 3 meses e ninguém nem perguntou se eu estava bem? Não me mandaram mensagem nem nada. E isso ficou na minha cabeça. Eu ia em todos os cultos, ia em escola bíblica dominical. Mas, mesmo tendo sumindo ninguém perguntou como eu estava. Nem mesmo esse pastor atual. Isso me feriu. É que sei lá, acho que teria sido legal o pastor procurar saber o que estava acontecendo comigo, afinal ele é o pastor. Mas ele não mandou nem uma mensagem. Enfim, isso me machucou um pouco, ver que eu sumi e ninguém ligou, mas pelo menos eu encontrei um novo lugar pra mim. L.

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Oi Su. Acho que da última vez que escrevi eu disse que queria muito mudar de igreja. Pois bem, hoje vim dizer que já iniciei esse processo!. Eu estava com muita vergonha de ir numa igreja nova, sozinha. Eu passei minha vida inteira na mesma igreja sabe?. Foi difícil, eu confesso, mas nesse domingo (dia 30) eu acordei com um desejo enorme de ir. Não consegui ir de manhã, mas fui a noite. Eu fui com muito medo, com muita vergonha, e pedindo a Deus que me desse coragem pra entrar na igreja. E eu consegui. Lá fui super bem recepcionada, uma diaconisa que estava na porta me tratou tão bem, puxou assunto, disse que seria o melhor culto da minha vida. E sabe, foi incrível, foi um culto dos jovens, eu chorei bastante, foi ótimo. Foi bem diferente do que eu tava acostumada, pq eu passei minha vida toda na Assembleia e essa nova igreja é uma Quadrangular. Mas foi tão bom, eu nem sei explicar, só sei dizer que foi incrível. E hoje (quarta-feira) eu voltei lá novamente. E a diaconisa que estava na porta me reconheceu, veio até mim, conversamos um pouco antes do início do culto. Me senti acolhida! Vários irmãos vieram me cumprimentar. Já estou me sentindo parte da casa. É isso, só escrevi pra dizer que estou muito feliz por ter vencido meu medo e minha vergonha e por ter a oportunidade de conhecer essa igreja que eu pretendo me tornar membra. L.

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Olá, Su! Estava conversando com meu amigo e nós vimos uma explicação estranha de Jó 3.25 o famoso “o que eu temia me aconteceu”. No livro, chamado “O poder do pensamento positivo” escrito em 1957, o pastor dizia sobre a materialização daquilo que tememos. Porém, acho esse tipo de ideia perigosa. Tantos medos que tivemos nunca acontecem e tantos que nem poderíamos sonhar batem à porta. Eu acho que o medo só cria uma realidade quando a gente faz isso. Por exemplo: se eu alimento meu medo de que tudo dá errado quando falo em público, fico muito nervosa e não consigo falar direito na frente das pessoas, o que pode me fazer passar mal, bater no microfone, cair em frente à platéia e sentir que vivo o pior momento do mundo. Meu medo me levou sucessivamente a isso, mas eu poderia ter aprendido a falar em público aos poucos, visto uma respiração para aliviar a ansiedade, feito uma piada com meu nervosismo e conseguido falar o mais de boa possível. Ou seja, não basta ter medo, esse medo precisaria de condições que o tornam real. Além disso, que culpa Jó teria por coisas que estavam fora do controle dele? Os sites que vi (só olhei a primeira página) na maioria pareciam concordar com essa ideia de atrairmos as coisas, mas… não acho que essa seja a mensagem. Tipo, tem algumas coisas na Bíblia que são só o que você me disse uma vez sobre Provérbios: uma constatação da realidade. A pessoa viu uma certa ordem nas coisas e anotou, mas não quer dizer que seja assim com todo mundo, em todas as épocas, com todos os povos, que só haja uma interpretação. Acho que Jó só estava triste e disse isso. Tem também um versículo semelhante em Provérbios, mas também não sei o que quer dizer. Poderia me explicar se o que tememos pode mesmo acontecer? D.

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