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Kisses, Su :)

Oi Su! Mais uma perguntinha. Não tem a ver com religião, mas pode ser que tenha. Por que os filhos adotados às vezes são tão revoltados? Não estou dizendo que todos vão assassinar os pais como nesses casos aí, mas noto que muitos ficam insatisfeitos, como se os pais tivessem culpa de alguma coisa, mesmo que os pais sejam ótimos. Estou desconfiada que a causa é justamente tratar os adotados igual aos outros filhos, talvez o certo fosse ter uma diferença. O que você acha? Que a graça do senhor esteja contigo! I.

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Susana Klassen 1 de junho de 2024

Oi, Su, como vai? Faz tempo que não escrevo. Acho q da última vez falei um pouco sobre minha saída daquela igreja q eu não me senti acolhida, e sobre estar começando a ir na primeira igreja batista do meu bairro. Confesso q tem sido um tanto difícil ir para lá. Eu fui outras vezes, me senti muito bem. Mas tem domingos q eu não tenho coragem de ir. Infelizmente sou muito ansiosa e tímida nesse sentido, em ambientes novos. E aí quando junta tudo isso com o q ocorreu anteriormente, me vem um sentimento de medo sabe. Algumas vezes eu tenho mais coragem e vou. Já teve vez q eu fui até o portão da igreja, mas não consegui entrar por me sentir muito com medo sabe? Ansiosa, assustada, não sei bem como definir.. E eu me sinto mal por isso, sei que não estou distante de Deus, mas tenho medo de continuar agindo assim… Eu quero muito me estabelecer nessa igreja, mas de verdade, sinto um medo tão grande. Me sinto tão ansiosa por ser novamente uma estranha em um lugar sabe? É difícil… Mas estou tentando sabe, mesmo q aos poucos… Não é o ideal, mas estou aos poucos tentando.. Enfim.. Mas enfim, tenho continuado buscando a Deus em minha casa, no meu dia a dia, e me aproximando dele ainda mais. Lendo a Bíblia, orando sempre… E espero conseguir resolver esse outro aspecto relacionado a igreja em breve.. Mas sabe, Deus tem cuidado muito de mim de diversas formas, e através de muitas coisas q eu consigo ver com clareza sabe. Ontem me ocorreu algo “engraçado”, eu estava em supervisão de caso com uma professora da facul,q eu gosto muito e temos proximidade.. E ela é cristã também.. Não era o assunto q estávamos tratando, mas começamos a conversar sobre Jesus, sobre os pacientes q vem até nós ser um propósito de Deus, sobre Jesus ser o maior psicólogo que existe.. E compartilhamos sobre orar no consultório vazio (obviamente não pela pessoa em si, na frente dela, até pq é antiético) antes da sessão, pra q o Espírito Santo nos guie. E foi muito bonito falar sobre isso com ela, afinal ela tem tantos anos de experiência, e eu estou no meu primeiro estágio, tendo meu primeiro paciente, e sei q ela é uma profissional incrível q me inspira muito.. Enfim, vi muito Deus nessa conversa. E me sinto abraçada, pois apesar de ainda não ter encontrado minha comunidade de fé de forma concreta, encontrei outros irmãos em Cristo, em outros ambientes, que têm me ajudado. L.

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Susana Klassen 1 de junho de 2024

Oi Su! eu por aqui mais uma vez! A vida sem as redes sociais tem sido muito boa pra mim! de verdade, percebi que agora faço coisas rotineiras sem o celular e o meu dia tem rendido bem mais. Por outro lado eu tenho entendido o por que eu ficava sempre sonhando com o improvável, sempre idealizando, fantasiando.. Eu entendi que isso sempre foi uma forma de escape para mim, um refúgio, um lugar onde eu podia sonhar a vontade sem ninguém para frustrar os meus sonhos, a minha “realidade”. E isso foi uma forma que eu encontrei, de ter esperança, de ter fé que as coisas iriam melhorar e de que um dia eu iria estar muito feliz e vivendo os meus sonhos. Por isso eu sempre idealizei o “perfeito”, por isso eu sempre esperei pelo perfeito, por que eu achava (e talvez eu ainda ache) que eu mereço o melhor (principalmente na minha vida sentimental) para compensar acontecimentos que eu passei na minha vida e me deixaram bem triste. Também preciso melhorar muito a minha autoestima e a minha insegurança em relação a tudo. Sinto que a todo momento eu preciso ficar me explicando, quando erro sinto extrema culpa, e mesmo quando não estou errada fico pensando no que poderia mudar para não causar mais conflitos. Eu também preciso conhecer a minha verdadeira identidade, eu sei que ela está em cristo, mas não consigo internalizar isso, essas batalhas na minha mente tem sido extremamente cansativas e desgastantes. Sabe o que é engraçado? é que quase sempre que mudamos algo em nós, a longo prazo começamos a sentir falta, como se realmente, aquela característica com a qual nascemos, fosse perfeita para nós. Sempre tive o cabelo cacheado, mas sempre amei o liso, usei ele grande parte da minha adolescência. Até que alisei, amei ele permanentemente liso já que eu só usava assim. Mas, um tempo depois, além dele ter ficado ralo pq eu não tenho muito cabelo e quando alisamos aí que fica ralo mesmo, além disso eu comecei a sentir falta dos cachos, do natural, de me ver com ele também daquela forma. Agora eu cortei ele muito curto, e mesmo sabendo que eu não gostaria dele cacheado curto, cortei. Estou com ele natural, mas ele curto desse jeito prefiro liso, não consigo me identificar, não consigo nem me reconhecer, sei que isso é uma questão de tempo até ele crescer e ficar bem grande, mas sei também que isso é uma questão de identidade, de insegurança e de baixa auto-estima. H.

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Susana Klassen 25 de maio de 2024

Olá Su tudo bem? Su eu casei me mudei de estado pela primeira vez e toda minha família ficou na Bahia aqui só tem eu e meu marido. 3 meses depois meu marido me perguntou ele perguntou se eu perdoaria uma facada e se ele me desse uma facada e que quem o faz não tem intenção de deixar a vítima viva o contexto nos estávamos conversando sobre traição e num tom de brincadeira… eu não sei voltar pra casa sozinha tô sem dinheiro e ele sabe onde fica minha casa e minha família gosta dele ele é cristão me trata super bem mais fiquei preocupada o que devo fazer? Isso é um sinal de alerta? Antes de casar eu já ficava preocupada com isso por ver na TV e já imaginei a possibilidade de acontecer comigo. Toda vez que eu abro meu coração pra ele ele vai e fala uma besteira e então eu me fecho novamente já estou cansada desse ciclo mais me casei porque além de gostar dele vim em busca de uma vida melhor trabalhar e estudar aqui. J.

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Susana Klassen 25 de maio de 2024

Olá Su! Tenho acompanhado a sua sessão, e algumas conversas me fazem pensar. Você afirma que Deus nunca castiga, e que as coisas ruins que acontecem não são castigo de Deus, e sim consequência das ações das pessoas. Mas eu tenho a impressão de que essas consequências seguem uma lógica que parece uma sábia justiça, que só pode vir de Deus. Então, Deus não deixa de estar por trás, nós é que muitas vezes não percebemos, né?
Você poderia contar uma vez que viu isso acontecer em algum depoimento aqui? Eu queria ter o exemplo para citar na reunião de um grupo que eu participo. Graça e Paz! H.

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Susana Klassen 25 de maio de 2024

Su, vc tem livros q vc recomendaria para cristãos com tendência homossexual? Eu nsei se tenho mas sempre é um tema q fico pensativa, acho q n tem muito estudo sobre…algum livro q explique pq é errado sla…eu tinha voltado a assistir e ler romances desse tipo, então quero saber como voltar a ver do jeito que Deus vê e entender melhor. Acho q no final oq importa é confiar em Deus que ele sabe o que é melhor pra nós, pq talvez não tenha uma super explicação? S.

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Susana Klassen 25 de maio de 2024
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