Hello, L.! Que bom vê-la de volta. Já estava sentindo sua falta por aqui 🙂
Primeiro, quanto a seu relacionamento com Deus. A meu ver, é importante você entender que orar e ler a Bíblia não são simples atividades que a gente deve incluir na rotina, como mais uma obrigação. Elas são parte de um relacionamento. Você não conversa com seus familiares e amigos? Não conversa com o pessoa da faculdade e com outros conhecidos? Então, orar é conversar com Deus. E ler a Bíblia é ouvir o que ele tem a dizer. Quando a gente coloca Deus dentro do nosso universo relacional (e não religioso ou de deveres), como o relacionamento mais importante de todos, faz muuuito mais sentido voltar nossos pensamentos para ele em uma conversa em qualquer lugar, a qualquer momento. E, se contamos para ele nossas dúvidas, dificuldades, alegrias e motivos de gratidão, também faz sentido querer saber o que ele tem a nos dizer na Bíblia. A meu ver, portanto, não é simplesmente uma questão de se organizar melhor e achar um lugar na sua rotina para essas duas “atividades” (ler a Bíblia e orar). É uma questão de você mudar sua visão sobre o lugar que Deus ocupa em seu universo diário.
Sobre os hábitos de leitura e oração em si e sobre a formação de novos hábitos, nós duas já conversamos muuuuitas vezes aqui. Sugiro que você dê uma busca no blog por termos como “hábitos” e “rotina” e veja essas conversas que tivemos. E, como sempre lhe digo, amiga, o mais importante é você descobrir a causa de suas dificuldades nessa área, em vez que ficar tentando impor as coisas “na marra”, sem saber o motivo de serem tão difíceis. Seja gentil consigo mesma e busque orientação para descobrir essas causas.
E quanto aos tipos de relacionamentos/interações que você mencionou, é uma questão de bom senso, de sabedoria e de entender o que significa ser casados. Em minha opinião, pessoas casadas podem desenvolver amizades (puras e saudáveis) com outras pessoas do sexo oposto, desde que tudo seja feito de forma beeeem aberta, com pleno conhecido dos respectivos cônjuges, sem encontros individuais e sem conversas secretas. E, é claro, desde que o cônjuge concorde plenamente e que isso não prejudique o casamento em nenhum aspecto.
Por fim, quanto a nossos afetos por pessoas e animais, na verdade eles refletem nosso relacionamento (ou falta de) com Deus. Quanto mais perto de Deus nós andamos, mais ele nos ajuda a alinhar nossos valores e prioridades com os valores e as prioridades dele e, portanto, a colocar esses afetos no devido lugar. Se uma pessoa não tem Deus no coração ou tem um relacionamento ainda imaturo com ele nessa área, essas inversões podem ocorrer, sim. Se você está enfrentando essa dificuldade ou conhece alguém que esteja, apresente isso para Deus e peça ajuda dele para amar as pessoas (algo, poro vezes, tão difícil!), ter compaixão delas e cuidar delas, mas também ter o devido cuidado e carinho pelos animais, colocados por Deus sob nossa responsabilidade.
Um bom fim de semana e até a próxima!
Kisses, Su
Ah, e para facilitar suas leituras e orações diárias, olhe só o que a gente preparou para você!