Hello, C.! É sempre muito bom
encontrar você aqui 🙂
Tudo bem por aqui. Seguindo à risca as regras de isolamento para garantir o
bem-estar das pessoas ao redor.
Vamos às perguntas:
1 – Sobre o celular, meu conselho é que você procure moderar o uso antes de pensar em livrar-se dele, pois, como você mesma observou, ele pode ser um bom instrumento e pode ser útil, desde que você o controle, e ele não controle você. Para algumas dicas sobre como reduzir seu tempo no celular, veja a conversa que tive com outra menina que estava enfrentando essa mesma dificuldade:
2 – Não é besteira nenhuma você se sentir triste em um ambiente desorganizado. Nossos arredores podem ter influência sobre nossos sentimentos, sim. Mas, isso não significa que estamos condenadas a ficar chateadas o tempo todo por causa disso. Como sempre, podemos levar esse assunto para Deus e ter certeza de que ele (1) mudará as circunstâncias/o ambiente ou (2) mudará nossa atitude e nos dará forças para suportar. Não acontece de uma hora para outra, mas Deus com certeza ouve e atende orações a esse respeito (falo por experiência própria). Além disso, talvez existam algumas coisas que você possa fazer. Você tem o seu espaço nessa “casa caótica”? Tipo, seu próprio quarto? Ou pelo menos uma cama e armário ou cômoda para suas coisas? Em caso afirmativo, procure manter o seu espaço e as suas coisas o mais organizadas o possível. Converse com as outras pessoas da casa e, com muito jeito, peça para que não mexam nas suas coisas. Se a porta do seu quarto (ou do seu armário) tem chave, use-a. Quanto ao restante da casa, se ajudará você a se sentir melhor, separe uns 15-30 minutos por dia para organizar o que mais lhe incomoda. Mesmo que alguém venha e bagunce de novo e você precise arrumar no dia seguinte, às vezes ajuda a gente saber que fez a nossa parte e que ficou arrumado por alguns momentos (só não crie muitas expectativas de que outros vão respeitar ou ser gratos por sua arrumação). E, quanto às coisas que talvez tenham sumido, eu entendo sua angústia. Conte para Deus o que você está sentindo a esse respeito e, se Deus considerar que essas coisas são realmente necessárias e importantes para sua história no presente e no futuro, ele vai preservá-las. Eu me mudei um zilhão de vezes na infância e adolescência e, nessas mudanças, algumas coisas se perderam. Durante um tempo, senti falta de algumas delas, mas Deus providenciou para que as mais importantes ficassem comigo até hoje 🙂 Ele é sempre bom.
3 – Por fim, queria compartilhar com você uma conversa que tive aqui esses dias que, coincidentemente, fala dos três assuntos que você menciona: celular, organização de tempo, atividades, espaço e a questão do crescimento espiritual. Tem bastante conteúdo, mas acho que seria legal você ler com calma e, depois, se quiser, voltar aqui para conversarmos mais.
Lembre-se, porém, de que Deus não muda, não importa como estejamos nos sentindo. O amor, cuidado, graça, misericórdia e mil outras bênçãos dele são sempre os mesmos (aliás, ele nos dá isso tudo em doses extras quando estamos nos sentindo fracas na fé!). Que ele coloque essa verdade de modo bem claro em seu coração!
Graça e paz para você, amiga, e até a próxima!
Kisses,
Su