Hello, L.! Para começar, precisamos tomar cuidado com o uso de termos. A mãe com uma filha de 12 anos que monitora a atividade dessa menina nas redes sociais não está “invadindo” nada. A supervisão dos pais deve ser inversamente proporcional ao nível de maturidade e responsabilidade demonstrado pelos filhos. Quanto menos eles se mostrarem maduros e responsáveis, mais os pais precisam supervisioná-los. Afinal, é responsabilidade dos pais zelar pela segurança e pelo bem-estar dos filhos. Uma menina de 15 anos, digamos, que mora com os pais dela, esta sujeita às regras deles e sob responsabilidade deles. Se essa menina perde a virgindade, os pais dela têm todo direito de saber – não para castigá-la ou prendê-la em casa (embora, por vezes, seja necessário perder alguns privilégios para entender a seriedade do erro), mas para instruí-la, para orientá-la, a fim de poupá-la de consequências desastrosas.
Privacidade é algo que a gente conquista com essas duas coisas que eu falei: maturidade e responsabilidade. Sem elas, privacidade é algo perigoso, que pode trazer sofrimento para a própria pessoa e para outros ao redor.
Claro que os pais precisam de bom senso e sabedoria. Por vezes, adolescentes maduros e responsáveis acabam sendo tratados como crianças por pais que só querem satisfazer a curiosidade própria. Isso é errado.
Quanto a um pai que pega o filho se masturbando, o ideal a fazer é sentar com ele e ter uma conversa calma e franca sobre esse assunto, falando de todas as coisas que a gente comenta aqui com frequência e oferecendo oração, apoio e orientação. Parece “perfeito” ou “ideal” demais? Não é! Só porque muitos pais (e muitos filhos) muitas vezes fazem as coisas do jeito errado , não significa que devemos abrir mão dos ideais de Deus para nós. Isso envolve todas as áreas da vida – e se aplica tanto a filhos como os pais. Todos eles terão de prestar contas a Deus da forma como trataram uns aos outros.
Até mais!
Kisses,
Su