Shalom, A.! Vamos orar para que Deus ajude você a superar essa vergonha e a transforme em gratidão e adoração a ele por ter trazido você até este ponto de sua vida.
Não foi minha intenção dizer que os constrangimentos são apenas coisa da sua cabeça. Peço perdão se essa foi a impressão que passei. Eu sei que eles são reais. Apenas quis apontar que a sua vergonha pode tornar essas situações ainda mais constrangedoras. E, como lhe disse, episódios como esse que você relatou agora são motivo para reclamação oficial no convênio, na clínica ou no hospital público em que aconteceu. Quanto mais esse tipo de comportamento ignorante for denunciado, menos pessoas terão de sofrer como você sofreu. E, se algo semelhante voltar a acontecer, você pode responder, simplesmente: “Eu converso com a médica quando entrar na sala”.
E sim, conheço mulheres mais velhas que você que são virgens. Além de duas amigas (aliás, uma delas se casou depois dos 45), conheço mulheres que, por uma decisão tomada na juventude, ou pela forma como a vida se encaminhou, são virgens na idade em que algumas mulheres são avós. Elas entendem que o lugar do sexo é no casamento e, portanto, que não faz sentido perder a virgindade sem se casar – só para ceder a uma pressão (extremamente errada e distorcida) da sociedade.
Que o Senhor a fortaleça e a ajude a se ver como ele a vê – como filha amada, preciosa e completa.
Até a próxima!
Kisses,
Su