Pergunta:

Resposta da Sú:

Hello, S.! Puxa, que triste esse relacionamento com sua mãe! Fiquei com o coração apertado de ler sua mensagem. Para começar, você precisa ter bem claro na sua cabeça que essas coisas que sua mãe diz não são verdade. Para reforçar essa ideia, veja este mini-texto aqui: http://depapocomasu.blog.br/deus/2018/02/tres-coisas-para-voce-pensar-hoje/

Você é absolutamente amada, aceita e acolhida por Deus, não importa o que outras pessoas digam.

E, quanto a sua mãe, acho que vale a pena você tentar expressar para ela o quanto essas atitudes e essas palavras dela magoam você. Meu conselho é que você escreva uma carta dizendo para ela mais ou menos o mesmo que você contou para mim. Diga que você fica chateada com essas humilhações, como ela machuca você ao falar nomes e como você gostaria de dialogar mais com ela e melhorar esse relacionamento.

Peça para Deus lhe dar as palavras certas, de modo a se expressar com clareza, objetividade e de forma respeitosa. Evite usar palavras como sempre, nunca, tudo ou nada, que podem não ser totalmente justas e apenas irritá-la mais. Evite, também, frases que deem a impressão de acusações (tipo, “Você sempre briga comigo sem motivo”). Em vez disso, procure usar frases que expressem os seus sentimentos e percepções (tipo, “Eu fico triste quando ouço você dizer…” ou “Me magoa quando percebo que você…”, ou ainda, “Tenho a  impressão de que às vezes você…”). Observou a diferença?

Coloque tudo no papel com muita calma. Entregue a carta para ela e deixe a situação nas mãos de Deus. Eu sei por experiência própria o quanto esses conflitos podem ser tristes e difíceis, mas a melhor coisa que a gente pode fazer é se expressar com sinceridade e depois pedir que Deus faça o resto.

Não espere uma mudança imediata. É possível que essa carta seja só primeiro passo para outras conversas (ou cartas). Confie, porém, que Deus pode trabalhar nessa situação. E, mesmo que você e sua mãe nunca sejam melhores amigas, vocês podem aprender a ter um relacionamento de respeito mútuo e convivência pacífica.

Agora, se mesmo de um tempo nada mudar, meu conselho é que você converse com uma pessoa adulta de sua confiança – uma tia, professora, líder da igreja, enfim, alguém que possa ouvir o que você está passando e, então, chamar a atenção de sua mãe para esse problema. Se for necessário fazer isso, peça para Deus lhe mostrar quem é a pessoa certa para você se abrir, ok?

E lembre-se de que você não está sozinha. Sempre que quiser conversar, estamos aqui!

 

Kisses,

Su

Envie também sua pergunta para a Su!

Para enviar uma pergunta para a Su é só preencher o formulário. Fique tranquila! Não revelaremos o seu nome ou e-mail.